Ter cancro na mama não é uma sentença de morte. Exemplo disso são Helena, Rosa, Estrela e Céu, quatro das dez voluntárias do Núcleo Vencer e Viver (NVV) da Covilhã. Um grupo de sobreviventes que presta apoio emocional a quem está a viver o que elas já passaram e que têm disponíveis próteses, suportes mamários, lenços, perucas e outros materiais a preços reduzidos.
O NVV da Covilhã, criado há dez anos, atendeu ao longo deste período 557 utentes na sala de que dispõe no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) e prestou assistência a 189 pessoas durante as visitas à enfermaria de ginecologia.
"O que queremos transmitir é que o cancro não é sinónimo de morte. Quando percebem que passámos pelas mesmas angústias e que estamos vivas, passado tanto tempo, acho que se faz luz nelas. Queremos dizer-lhes que estamos aqui para apoiar, para dar esperança", salienta Helena Oliveira, 62 anos, que aos 48 sentiu o desespero de ver o horizonte encurtar-se, quando as filhas eram ainda menores e achava que "tinha ainda muito para viver".
(Reportagem completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
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Actualidade
Palavras-Chave
Covilhã / Viver / NVV / morte / Helena / Vozes / cancro / conforto / mama / sentença
Entidades
Helena / Helena Oliveira / Ana Ribeiro Rodrigues
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