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Cumpre-se o sonho do padre Zé Baptista

2009-09-16

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Igreja da Estação era desejada desde a década de 60.
E quase 50 anos depois, cumpriu-se um sonho, do qual o padre Zé Baptista, já falecido há alguns anos, foi o principal entusiasta. O Bispo da Guarda, D.Manuel Felício, procedeu no passado domingo à tarde à dedicação (inauguração) da Igreja da Santíssima Trindade, na Estação, numa cerimónia marcada pela chuva, mas na qual defendeu que o templo sirva não só os fiéis daquela zona mas sim de toda a cidade.

Um "acontecimento histórico", segundo o Bispo, "pois cumpre um sonho iniciado nos primeiros anos da década de 60 do século passado." D.Manuel recordou a missão popular orientada nessa altura pelos missionários capuchinhos, que concluiu que era necessária uma ampla igreja situada no "no coração da sua vida social, que já então progressivamente deixava a zona histórica, na parte mais alta e se estendia na direcção do nascente integrando o bolício e as oportunidades novas também criadas pela Estação do caminho-de-ferro."

Construiu-se então um pavilhão pré-fabricado que termina agora as suas funções sendo substituído por esta Igreja. O outro passo foi a aquisição de um terreno, "doado pelo senhor Álvaro Ramos no lugar então julgado o mais indicado para construir o novo Templo." Porém, segundo o Bispo, devido a razões variadas, incluindo a mudança de párocos na Paróquia de Santa Maria em cuja jurisdição a nova Igreja se encontra, "a sua construção foi sendo sucessivamente adiada." Sendo por isso "óbvio que se questionasse a responsabilidade da Paróquia onde o terreno estava implantado, se questionasse a Igreja como tal e a própria cidade da Covilhã na pessoa dos seus responsáveis." O Bispo recordou declarações prestadas ao NC, há cerca de um ano sobre os motivos que impediam o normal andamento das obras. "A minha resposta foi que faltava o empurrão económico inicial. De facto eu queria referir-me à prometida ajuda económica do Estado, através dos seus órgãos competentes, que, de facto, não se concretizou, talvez devido a sucessivas mudanças de governo" diz, elogiando o papel da Câmara da Covilhã que "entendeu bem qual era esse empurrão inicial necessário. Dialogou com a Comissão, disponibilizou uma verba inicial significativa" numa solidariedade na qual se envolveu também o Centro Cultural e Social. "Temos a obra concluída e pronta a prestar os seus serviços à nossa progressiva cidade da Covilhã" diz D.Manuel agradecendo não só à autarquia, como à Paróquia de Santa Maria à comissão de obras.E também a quem já não está no mundo dos vivos, como é o caso do padre José Baptista Fernandes.
(Texto completo na edição papel)



Autor
João Alves

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
Igreja / Estação / Bispo / sonho / Baptista / Paróquia / Covilhã / D.Manuel / então / padre

Entidades
Zé Baptista / D.Manuel Felício / D.Manuel / bolício / Álvaro Ramos

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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