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Festa da cereja entope Alcongosta

2010-06-16

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Milhares estiveram na capital da cereja.

Ainda antes da hora oficial de abertura das bancas da Festa da Cereja, já Helena Ferreira tinha vendido toda a fruta no domingo, último dia do evento, quando as excursões começaram a chegar a Alcongosta.

A procura estendeu-se aos restantes expositores de cereja, sem qualquer dificuldade em escoar todas as caixas levadas para vender durante a Festa da Cereja de Alcongosta, que decorreu entre 10 e 13 de Junho, com um acréscimo de visitantes em relação ao ano passado.

Em ano de pouca produção, foram milhares as pessoas que ao longo dos quatro dias rumaram à Capital da Cereja para se divertirem, comprarem o rubro fruto e também verem as inúmeras utilizações que lhe pode ser dada. Dos licores ao pão de cereja, dos gelados à sangria, das cerejas banhadas em chocolate aos crepes, dos pastéis aos sumos e guloseimas várias.

Por Alcongosta passaram largos milhares de pessoas de todos os pontos do País e também do estrangeiro, como espanhóis, ingleses, polacos ou mexicanos.

Angelina Shipareva, russa natural de Moscovo, estuda em Leiria e soube da Festa da Cereja através da internet, pelo marido. Decidiu vir ao berço da cereja porque nunca tinha visitado um certame com esta temática. O que viu deixou-a agradada e com vontade de regressar. "O que mais gostei foi do ambiente em geral e das muitas ideias que vi do que se pode fazer com a cereja. Vi muita coisa diferente. As pessoas são mesmo muito criativas", sublinha.

120 excursões

Para além de quem veio por iniciativa própria, em viagens mais ou menos programadas, chegaram à aldeia do concelho do Fundão 120 excursões organizadas, de várias zonas do País, para gáudio dos vendedores.

"São as excursões que fazem a venda de cereja. É quando chegam que se vende quase tudo", observa Michel Brito, que cedo despachou a remessa do dia, na banca instalada no centro da aldeia, que a meio da tarde já pouco fruto tem para oferecer. "Este é um ano com menos cereja mas a procura é muita. Vendi tudo o que tinha e se mais tivesse", acrescenta. Os preços oscilaram entre os dois e os três euros por quilo, em função da variedade.

Na banca de Laura Brito, durante o último dia da Festa da Cereja, era já a terceira vez que as caixas esgotavam. "Houve muitas excursões e o que mais procuram é mesmo a cereja", conta a produtora, que também vende doces e licores.

Sobre a festa, nota-a a crescer anualmente. "Acho que está a melhorar de ano para ano. A animação também foi melhor", frisa, enquanto o marido já descarrega nova carga de cerejas, ao longo dos quatro dias vendidas entre o euro e meio e os três euros e meio. Os clientes vieram de todo o lado, mas Laura Brito notou uma grande afluência em especial de gente do norte do País.

(Peça completa na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local Fundão

Palavras-Chave
cereja / Festa / Alcongosta / Helena / Ferreira / excursões / Milhares / País / capital / Brito

Entidades
Helena Ferreira / Angelina Shipareva / Michel Brito / Laura Brito / Festa da Cereja

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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