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As novas tendências das artes performativas

2010-11-24

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No 1º Andar, na Covilhã.
Pela segunda vez a Quarta Parede promove a Mostra de Criadores EmergentesAndar, a decorrer nos dias 26 e 27 de Novembro e 4 de Dezembro, não auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã, com quatro espectáculo entre 24 candidaturas recebidas.

Esta sexta-feira, às 21h30, sobe ao palco o misto entre performance e dança "Leva a Mão que eu Levo o Braço". Sábado, 27, à mesma hora, é a vez de "Nothing`s Ever Yours To Keep", teatro autobiográfico. No próximo sábado, dia 4, é a vez da vídeo-performance "Morada Única", às 21h30, e uma hora depois tem início a dança "We Don`t Have Money But We Are Funny", um olhar externo sobre a forma como se olha a cultura brasileira e os seus clichés.

"Fazemos a tentativa de mostrar novos caminhos dentro das artes performativas, procuramos mostrar correntes diferentes", sublinha Sílvia Ferreira, da Quarta Parede, sobre a iniciativa destinada a criações profissionais que não tenham ainda uma carreira e não disponham de mais que um apoio institucional.

"Pretendemos, dentro do universo dos jovens criadores, que nos tracem alguns dos percursos que podem seguir as artes performativas", acrescenta Sílvia Ferreira.

Os quatro espectáculos escolhidos são originários de Lisboa, local onde está concentrada a maioria de escolas da área. Da região, informa Rui Sena, director da Quarta Parede, apenas um projecto mostrou interesse em participar. Ainda que a iniciativa se destine a jovens criadores, é exigido que o espectáculo proposto "seja profissional, programável". "Estamos a descobrir pessoas que possam seguir uma carreira, estamos a dar um apoio a esse início", realça Rui Sena.

Apesar de este ano os espectáculos resultarem de um concurso, o responsável pela associação de artes performativas sublinha que não será entregue nenhum prémio, já que considera o prémio terem sido seleccionados para mostrarem o seu trabalho e receberem a respectiva retribuição, no valor de mil euros.

Entre as 24 candidaturas, Sílvia Ferreira explica terem optado por trabalhos "que tragam qualquer coisa de novo, que acrescentem qualquer coisa". Rui Sena destaca ainda a realização destes iniciativas numa região mais periférica, longe dos grandes aglomerados de pública, frisando que "viver no Interior não é uma fatalidade".

A entrada para os espectáculos custa seis euros, metade para estudantes e maiores de 65.




Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Cultura

Palavras-Chave
Andar / Covilhã / Emergentes / Dezembro / Beiras / Mostra / Novembro / Parede / artes / Sílvia

Entidades
Levo / Sílvia Ferreira / Rui Sena / Quarta Parede / Covilhã

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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