Frente ao Portimonense, jogo sem sal de apresentação aos sócios, os serranos levaram a melhor nos pénaltis.
No Torneio Cidade da Covilhã, que a Académica voltou a vencer, os serranos conseguiram dois empates.
A Académica de Coimbra, à semelhança do ano passado, venceu o Torneio Cidade da Covilhã, disputado no Estádio Santos Pinto entre 16 e 18 de Julho, depois de ganhar ao Vitória de Setúbal (3-0) e ter empatado com o Sporting da Covilhã (1-1).
Os serranos não se deixaram inferiorizar pelos dois clubes do principal escalão do futebol português. Embora as equipas estejam numa fase de testes, os Leões da Serra bateram-se de igual para igual, empataram os dois jogos e com os sadinos dominaram por completo a partida, aproveitando as fragilidades do adversário.
Perante os "estudantes", sábado, onde João Pinto reencontrou outro antigo capitão portista, Jorge Costa, o Sporting da Covilhã conseguiu uma igualdade a 1-1. Os golos foram apontados por Júnior Paraíba, aos 47 minutos, e Samson, ao minuto 55. Ainda antes do intervalo Dani, de livre, atirou com estrondo à barra da baliza adversária. No segundo tempo foi Paraíba, da Académica, a acertar no poste.
No domingo, perante o Vitória de Setúbal de Manuel Fernandes ainda com várias lacunas para colmatar no plantel e os ex-serrano Pimenta a jogar de início, os Leões da Serra foram superiores. Sobretudo na primeira metade, quando foram marcados seis dos cinco golos da partida (3-3).
Vasco Varão inaugurou o marcador (8`), Henrique empatou (15´), Varão bisou (17`), Rincón apontou o terceiro dos serranos de pénalti e foi também na conversão do castigo máximo que Henrique voltou a marcar. Ao cair do pano (88´) Regula igualou a partida.
Depois de no jogo de apresentação aos sócios, dia 13, com o Portimonense, João Pinto ter jogado no sistema táctico por que diz ter preferência, o 4-3-3, frente à Briosa o novo treinador do Sporting da Covilhã pôs a equipa a jogar num 4-2-3-1, com Rincón apontado à baliza adversária. No desafio com o Vitória de Setúbal voltou às experiências, apresentando-se de início num 3-5-2, com Fofana ao lado de Rincón.
"Eu tenho o meu sistema de jogo, mas claro que me tenho de adaptar aos jogadores", realça o técnico. "Haverá um sistema em que jogarão mais vezes, mas se as coisas estiverem a correr mal e tiver de mudar, eles terão de saber como o fazer", justifica João Pinto, que continua à espera da recuperação total do ponta-de-lança Pedro Ribeiro e do médio Paulo Vaz. O lateral-direito Zezinho, com uma tendinite nos adutores, também continua indisponível.
Plantel não está fechado
Às oito contratações para esta época, mais os cinco elementos provenientes das camadas jovens, devem ainda juntar-se "dois ou três jogadores", que João Pinto prefere não dizer para que posições, embora a necessidade de um trinco e de um atacante tenham já sido mencionadas. "Neste momento o plantel não está fechado", reitera o treinador.
Na vitória sobre o Portimonense conseguida nos pénaltis, após empate a 1-1 no tempo regulamentar, o Covilhã apresentou-se de início com sete caras novas no plantel. Igor na baliza, Abdoulaye (ex-Porto) à direita da defesa, os centrais Nuno Gomes ( ex-União de Leiria) e Wagnão (ex-Feirense) e Paulico a lateral esquerdo. No meio campo jogaram Dani, Milton ao centro e Vasco Varão (ex-Setúbal, cedido ao Carregado) na esquerda. O tridente atacante foi composto por Fofana (ex-Académica, cedido ao Santa Clara), Bruno Severino (ex-Vitória de Setúbal) e Rincón (ex- Santa Clara).
Perante a Académica, já com Ivo Pinto disponível, João Pinto colocou o lateral direito vindo do Porto em campo e Abdulaye no lado oposto. Milton e Paulico jogaram em frente à defesa. Severino, Dani e Fofana ocuparam a terceira linha e Rincón foi escolhido para o ataque.
Para defrontar os sadinos o técnico voltou a mexer no desenho táctico. Wagnão, Nuno Gomes e Abdulaye atrás, o meio campo com cinco homens: Ivo Pinto, Dani, Milton, Varão e Samson (Ex-Chaves). Para o ataque foram destacados Rincón e Fofana. O torneio serviu também para testar os restantes reforços, Flávio, Hélder Rodrigues e o ex-júnior Leo.
Com duas semanas de trabalho que incidiram na carga física, com bola, João Pinto está satisfeito com a evolução conseguida e promete uma "equipa forte". O timoneiro dos Leões da Serra também destacou a forma como os jogadores encararam as partidas com os adversários. "Estou satisfeito pela forma como têm conseguido aguentar o ritmo de jogo com equipas de valor acima do nosso, porque são equipas de primeira divisão", acentua, embora sublinhe que o principal objectivo nesta altura é a condição física e não os resultados.
Luís Miguel e Nuno Gomes são os capitães
Nuno Gomes, central que chegou da União de Leiria aos serranos, envergou a braçadeira de capitão nos jogos realizados pelo Sporting da Covilhã, depois de Egdar, agora no Santa Clara, o ter feito na última época.
Segundo João Pinto, o treinador, tratou-se de uma escolha sua. E embora Nuno Gomes tenha ostentado a braçadeira, o técnico diz que o capitão é Luís Miguel, guarda-redes há vários anos no clube. A justificação para, mesmo na partida com o Vitória de Setúbal, em que o guardião foi titular, ter sido Nuno Gomes o capitão, é por João Pinto preferir jogadores mais adiantados no terreno para em caso de necessidade falar com o árbitro.
Os restantes sub-capitães já estão escolhidos, mas João Pinto prefere para já não tornar pública essa informação.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Pinto / Covilhã / João / Sporting / vitória / Rincón / Nuno / Gomes / Setúbal / Académica
Entidades
João Pinto / Jorge Costa / Júnior Paraíba / Dani / Manuel Fernandes
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