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Lucílio Baptista no decisivo Covilhã-Chaves

2010-04-29

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Nomeação esta quinta-feira.

O árbitro de Setúbal, Lucílio Baptista, foi nomeado pela Liga de Clubes para o decisivo encontro que no sábado, 1 de Maio, pelas 17 horas e 30, opõe o Sporting da Covilhã ao Chaves, na Liga de Honra. Um jogo em que as duas equipas jogam uma cartada importante com vista à permanência.

Há quatro anos, o Covilhã empatou em casa com o Chaves a cinco bolas e acabou por descer de divisão. Num jogo em que a arbitragem não deixou saudades. O NC lembra esse dia:

Faz, este mês de Maio, precisamente quatro anos que o Covilhã e o Chaves se encontraram num jogo decisivo para os serranos, que foi mesmo de má memória. O reencontro está marcado para este domingo, 2, pelas 16 horas, no Complexo Desportivo, num jogo que desta vez é decisivo…para os dois emblemas.

Em Maio de 2006, o Covilhã jogava em casa, frente ao tranquilo Chaves, a permanência na Liga de Honra, onde nessa época desciam seis equipas. Acompanharam os serranos na descida à Segunda Divisão o Moreirense, Barreirense, Marco, Ovarense e Maia. Os covilhanenses desceram por um escasso ponto.

Nesse Maio de 2006, depois de uma primeira volta fantástica sob a mão de João Salcedas, os "leões" jogavam o tudo ou nada. Uma segunda volta má aturou-os para os lugares incómodos da tabela e, na última jornada, já sob o comando de José Dinis (substituiu Salcedas à 28ª jornada), o Covilhã dependia apenas de si próprio. É que, na penúltima jornada, os serranos empatavam em Portimão e mantinham-se acima da linha de água, deixando os algarvios abaixo dessa mesma linha. O NC, dia 11 de Maio, na crónica a esta partida não tinha pejo em dizer que "Árbitro empurra Covilhã para a Segunda Divisão". É que o jogo, frenético, contava o jornalista Alexandre Silva, tivera mesmo o dedo do árbitro, um algarvio, Nuno Almeida. Numa nomeação que os serranos contestaram muito.

O jogo acabou com uma igualdade a cinco bolas. Num Complexo Desportivo a abarrotar, os flavienses chegaram rapidamente ao 0-2. O Covilhã reduziu, empatou, mas o Chaves marcou o terceiro. O Covilhã voltou a empatar, e depois o Chaves fez mais dois. Mas os serranos encheram-se de brio e voltaram a empatar, aos 83 minutos. Ainda havia hipótese de sonhar com os golos que até então tinham marcado Oliveira (dois), Vladimir, Sanussi e Pimenta. Caso do jogo: 86 minutos. Pimenta, num rasgo individual pela direita, cruza para a área e Luisinho antecipa-se à defesa contrária e marca o sexto golo. Nuno Almeida, árbitro da partida, anula o tento por pretenso fora de jogo do avançado serrano, indicado pelo auxiliar Ricardo Santos. O Covilhã desce de divisão. Os adeptos, com ira, esperam pelo árbitro que na época seguinte desce de categoria. Este sai do estádio com escolta da GNR hora e meia depois do desafio. Desta vez, com as duas equipas a lutarem pela permanência, como será?

Dizer que, na primeira volta, em 2009, o Chaves, em sua casa, bateu, com justiça, o Covilhã por 3-1, num jogo que dominou de princípio a fim. Marcaram para os flavienses, que estarão na final da Taça de Portugal, Nuno Magalhães, Clemente e Diouf. Pelo Covilhã, Pizzi, que depois se transferiu para o Paços de Ferreira.



Autor
João Alves

Categoria
Secções Actualidade

Palavras-Chave
Covilhã / Baptista / Chaves / Lucílio / jogo / Maio / Setúbal / Clubes / Sporting / Liga

Entidades
Lucílio Baptista / João Salcedas / José Dinis / Salcedas / Alexandre Silva

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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