Com a crise, há cada vez mais gente a pedir ajuda.
No distrito de Castelo Branco, há cada vez mais famílias a pedirem ajuda às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Quem o diz é a presidente da União Distrital das IPSS, Maria de Lurdes Pombo, que na passada quinta-feira participou, na Covilhã, na chegada da "Chama da Solidariedade" ao Pelourinho.
"Há cada vez mais pedidos. E na nossa região há algumas situações graves. O desemprego é, naturalmente, um factor" afirma esta responsável, que diz que as IPSS não se podem recusar a ter, por exemplo, numa creche, uma criança em que o pai ou mãe fiquem desempregados e sem hipóteses de pagar uma mensalidade. "A nossa preocupação é a situação grave que o País atravessa. Há um aumento da pobreza, de carências de diversas espécies, e as IPSS têm por isso que estar atentas" afirma Maria de Lurdes Pombo. "Está a ser um ano difícil e prevê-se que para o ano seja ainda pior" frisa.
Na chegada da "Chama" à Covilhã, aquela responsável lembrou como é importante esta festa da solidariedade, que "não pode ser uma palavra vã, tem que estar no coração das pessoas". "Sem as IPSS não seria possível apoiar quem precisa" frisa Maria de Lurdes Pombo, que elogiou o trabalho feito pela Câmara da Covilhã no apoio às instituições e desejou que a APPACDM tenha, rapidamente, "a tão desejada obra que merece", ou seja, a nova sede e lar residencial.
Pela Câmara, o vereador Pedro Silva, que justificou a ausência do presidente Carlos Pinto com o facto deste estar no estrangeiro em reuniões de trabalho, disse que tem sido política da autarquia apoiar as instituições que acodem aos necessitados, que têm "um papel determinante no actual momento de crise". Um apoio que se manterá no futuro.
A Chama da Solidariedade é um evento de grande dimensão a nível nacional, promovido pela União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social e que consiste no transporte de uma chama, em tudo idêntica à Chama Olímpica, que envolve a sociedade civil e seus parceiros. Na quinta-feira, a "Chama" passou pelo concelho, com idas a Orjais e Teixoso, antes da chegada ao Jardim Público, por volta das quatro da tarde. Aí, a pé, os jovens da APPACDM transportaram a tocha até ao Pelourinho, onde foi acesso um archote maior que ficou na cidade durante a noite. Na sexta-feira de manhã, a caminhada solidária seguiu até ao Fundão.
Depois de Lisboa, Barcelos e Viseu, este ano foi a vez do distrito de Castelo Branco acolher esta iniciativa, que para o ano será em Santarém.
Autor
João Alves
Palavras-Chave
IPSS / ajuda / Solidariedade / Chama / Pombo / Lurdes / Instituições / Maria / Covilhã / Particulares
Entidades
Maria de Lurdes Pombo / Pedro Silva / Carlos Pinto / Chama / Instituições Particulares de Solidariedade Social
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