Presidente da Mutualista preocupado com situações de pobreza.
O presidente da Mutualista defendeu na segunda-feira a necessidade de implantar no concelho da Covilhã um Programa de Emergência Social que permita servir refeições gratuitas e "matar a fome" aos mais carenciados. Este responsável considera que o referido plano deverá envolver todas as "instituições sociais do concelho da Covilhã, a Câmara e Juntas de freguesia", entidades às quais lança um apelo público para que se unam à Mutualista Covilhanense na concretização do programa. "Actualmente, na Covilhã, neste concelho e nesta região - como um pouco por todo o País - há grandes dificuldades económicas que se revelam nomeadamente naquilo que todos pensamos que é o básico. E o básico é o comer", afirmou, em conferência de imprensa.
Carlos Casteleiro especificou que os pedidos de ajuda que chegam à instituição têm aumentado e que já ultrapassam os 70, sem incluir os da "pobreza envergonhada". O presidente da Mutualista diz, por isso, que o Programa de Emergência Social tem avançar "o mais rapidamente possível". No entender deste responsável, como base do programa poder-se-á usar um outro projecto que a Mutualista tem no terreno desde há cinco anos e através do qual serve almoços gratuitamente aos mais carenciados.
"Durante cerca de quatro anos estivemos sozinhos neste projecto. Financiámo-lo a expensas próprias. Agora, no último ano e meio, a Segurança Social, e bem, ajuda-nos com dois euros e meio por cada pessoa que vem aqui comer", esclareceu.
Esse projecto conta já com cerca de 60 beneficiários, mas a mutualista considera que "no imediato" pode ser alargado pelo menos até às 100 pessoas
Autor
NC
Palavras-Chave
Mutualista / programa / Covilhã / emergência / social / Presidente / concelho / Casteleiro / matar / fome
Entidades
Carlos Casteleiro / Presidente da Mutualista / Mutualista / Covilhã / Câmara e Juntas
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