Abrantes não afecta UBIMedical

2010-06-02

Versão em áudio disponível!

00:00 00:00

UBI assegura que objectivos iniciais permanecem.

A Universidade da Beira Interior (UBI) considera que "a entrada do Parque Tecnológico TagusValley (Abrantes) no projecto INOVIDA não afectou em nada a concretização da sua componente UBIMedical, nem o montante do investimento a ele destinado". Uma resposta ao presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, que na semana passada, em sessão pública do executivo, revelou que a autarquia e o Parkurbis abandonaram o projecto porque lhes foi imposta a entrada do município de Abrantes e que o projecto inicial acabara por ser desvirtuado.

Em comunicado, a UBI lembra que o UBIMedical é da "responsabilidade exclusiva da UBI", será implementado na cidade da Covilhã, junto às instalações da Faculdade de Ciências da Saúde e conta com parceiros estratégicos "importantes do sector privado."A UBI garante que "todos os pressupostos e objectivos iniciais do projecto UBIMedical, como sejam a fixação de recursos humanos e financeiros, entre outros, se mantêm inalterados desde que, em Junho de 2009, a equipa reitoral iniciou a dinamização e liderança desta parceria."

A UBI frisa ainda que a 27 de Março o Parkurbis comunicou-lhe, através de email assinado pelo seu presidente do Conselho de Administração e dirigido ao Reitor, a intenção de abandonar o projecto. "A Universidade, enquanto líder, poderia ter desistido do mesmo, em face da contrariedade que representa a saída de um parceiro importante como o Parkurbis na recta final do processo. No entanto, considerando os benefícios potenciais do mesmo para a instituição, para a cidade e para a região envolvente, a UBI assumiu a sua continuação, submetendo a candidatura na sua versão final a 6 de Abril, último dia para apresentação da mesma" afirma a instituição. O UBIMedical representa um investimento global de cerca de 12 milhões de euros sendo perto de 7 milhões e meio investidos na cidade da Covilhã. "A UBI considera a importância estratégica das boas relações institucionais para o desenvolvimento da cidade, da região e do país, pelo que tudo fará para que essa cooperação estratégica potencie todos os projectos que desenvolvam a cidade e a região" salienta.