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Dilúvio deu em nulo

2010-12-07

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Covilhã e Penafiel empatam a zero sob grande temporal.

A chuva torrencial que caiu durante toda a partida, e que transformou o relvado num campo pesado, onde a certa altura era com muita dificuldade que se conseguia fazer a bola rolar, foi o principal foco de atenção do jogo do último domingo entre o Sporting da Covilhã e o Penafiel, que terminou empatado sem golos.
Com duas vitórias consecutivas e a moral em cima, os Leões da Serra receberam os penafidelenses com os olhos postos nos três pontos, como tinha anunciado o técnico, João Pinto, só que foram os forasteiros que quase entravam a ganhar.
Logo no primeiro minuto do encontro Ginho assustou os serranos com um cabeceamento muito perigoso, que saiu ao lado, e de imediato a defensiva voltou a estremecer na sequência da marcação de um canto. Durante os primeiros minutos o Penafiel foi a equipa mais ofensiva.
Ao minuto 5` e 13` Moia e Abdoulaye viram o cartão amarelo. Ao início do jogo com estas penalizações, os jogadores pareceram retrair-se, o que facilitou as incursões dos visitantes.
Mas com o relvado completamente encharcado, cada vez mais, nenhuma das equipas conseguia fazer a bola circular normalmente, os passes não chegavam ao destino e foi-se jogando cada vez menos futebol, para se passar a assistir a uma competição de resistência.
Aos 18` um cruzamento de Jardel para a área foi cortado a tempo de evitar o remate frontal de Kanu. Cedo se percebeu que perante as condições adversas do terreno, só de bola parada se conseguiram criar situações de perigo. Aos 33` o forasteiro Vítor, de livre, testou o guardião Igor, com um remate de longa distância. Zezinho e Severino também tentaram a sorte de longe e, quando estavam jogados 39` novamente Severino, na cobrança de um livre à entrada da área, após falta sobre Fofana, atirou a rasar a barra.
Covilhã superior na segunda parte
A chuva continuou a cair copiosamente e a segunda parte agravou as condições do terreno, mas o Penafiel surgiu disposto a agitar as águas. No primeiro minuto do regresso dos balneários Vítor, pelo corredor esquerdo, conduziu a bola até junto à linha final e, quase sem ângulo, levou o esférico à trave. Pouco depois foi Guedes a não acertar com a baliza e ao minuto 56 uma falha colectiva da defesa serrana deixou a bola à mercê de Guedes, mas Igor conseguiu chegar a tempo ao limite da área para afastar o perigo. Pouco mais se viu dos visitantes.
O serrano Moia, aos 63 minutos, enquadrado com a baliza, rematou forte, para a defesa de Márcio Ramos. Pouco depois Severino pareceu empurrado na área pelo central Digão, irmão do brasileiro Kaká. Duarte Gomes, no entanto, nada assinalou. Severino voltou a tentar quase de imediato de longe, a meia altura, mas o guardião do Penafiel defendeu.
A dificuldade em fazer a bola rolar era cada vez maior e os remates de longe foram o recurso mais utilizado. Com uma palmada, Márcio desviou um cruzamento-remate de Zezinho, aos 72 minutos. Aos 79` Severino rodopiou no vértice esquerdo da área e tentou o chapéu, que saiu por cima. Flávio, à entrada da área, atirou com força para a defesa do guardião adversário. Pelos nortenhos Manoel ainda fez um remate, por cima. Já ao cair do pano Vouho cruzou para a entrada de Severino, que se deixou antecipar, deixando o marcador a zeros.

(Notícia completa na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Desporto

Palavras-Chave
Penafiel / Severino / bola / Sporting / minuto / Covilhã / minutos / remate / quase / defesa

Entidades
João Pinto / Ginho / Abdoulaye / Jardel / Kanu

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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