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Nada Catita este árbitro

2011-02-16

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Covilhã perde em casa com o Estoril prejudicado pelo árbitro.
O Sporting da Covilhã voltou no último domingo a cair na zona de despromoção, após o jogo em casa com o Estoril, em que nenhum dos emblemas fez em campo o suficiente para vencer o jogo. A intervenção do árbitro, Luís Catita, resolveu no entanto o impasse, assinalando um penálti muito contestado contra os Leões da Serra aos 81 minutos e não marcando uma grande penalidade clara na área contrária, quando Lameirão cortou um remate com a mão.
Os dois lances marcaram uma partida em que o árbitro foi o protagonista. Até ao final do jogo, a indignação foi subindo de tom nas bancadas, com muito apupos dirigidos a Luís Catita. Já após o apito final, e ao contrário do que é habitual, os adeptos serranos não arredaram pé até a equipa de arbitragem entrar no túnel de acesso, sob um coro de protestos e o estádio a gritar em uníssono "gatuno, gatuno".
Numa altura em que as imediações do Complexo Desportivo da Covilhã já estavam desertas, apenas com dirigentes, e sem nenhuma ameaça aparente, o trio de arbitragem fez entrar a sua viatura dentro do estádio, até junto à porta, para daí seguir viagem.
Só uma ocasião de golo na primeira parte
Até aos lances da polémica, a partida tinha sido morna, sem nenhuma das equipas a evidenciar-se e as aproximações à baliza a não revelarem grande perigo. Mesmo disciplinarmente, só foram mostrados dois cartões amarelos, o primeiro ao forasteiro Erick aos 76 minutos e o segundo aos 81, a Wagnão.
A primeira parte foi marcada pelo equilíbrio, com apenas uma ocasião flagrante de golo, criada pelos estorilistas, aos 28 minutos, quando Vinícius Reche rematou de fora da área, com o guardião Serginho a não agarrar à primeira e, na recarga, Alex Afonso atirou por cima, sem conseguir emendar.
Mas foram os serranos foram os primeiros a fazerem pontaria à baliza adversária, por intermédio de Flávio, que rematou de longe, muito por cima. Rincón, aos 15 minutos, com Amessan ao lado, podia ter feito melhor, só que optou por rodopiar e atirar frouxo à figura. Ao minuto 40, Fofana ganhou a bola a Steven Vitória, isolou-se só que foi lento no remate e deixou-se antecipar à entrada da área, e, no minuto seguinte, Fofana, com um remate muito denunciado, permitiu a Vagner uma defesa fácil.
O técnico, João Pinto, voltou a adoptar o 5x4x1, convertível num 3x5x2 quando a equipa atacava, mas ao Sporting da Covilhã faltava velocidade no ataque, rapidez na concretização e um maior acompanhamento das jogadas por parte dos médios, que a maioria das vezes chegavam atrasados. O Estoril, também a jogar com três centrais, bem organizado defensivamente, carecia de atrevimento no sector mais avançado.
Penálti evidente por assinalar
Com o regresso da chuva e o terreno mais molhado, os Leões da Serra foram os primeiros a assustar, através de um cabeceamento ao lado do poste de Fofana, a dar seguimento a um cruzamento de Ivo Pinto. O lateral, com indicação para subir no terreno, executou vários cruzamentos largos para a área, mas ninguém respondia à solicitação no segundo poste.
Ao minuto 81 aconteceu o primeiro caso do jogo, quando o árbitro, Luís Catita, assinalou uma suposta falta cometida por Wagnão, central serrano. Jefferson rematou, Wagnão interceptou, na recarga o serrano alivia a bola mas Jefferson parece tocar o esférico instantes antes, embora seja difícil avaliar. Luís Catita estava de frente para o lance, assinalou penálti e, na conversão do castigo máximo, Vinicius Reche atirou rasteiro para o único golo da partida.
Volvidos dois minutos, na área contrária, Lameirão cortou com o braço uma bola bombeada que ficaria à disposição de Amessan, mas nem Luís Catita nem nenhum dos seus assistentes assinalou a infracção.
Severino, entrado para o lugar de Fofana, e o estreante Amien, ainda tentaram a igualdade, mas estava fixado o resultado final.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Desporto

Palavras-Chave
Catita / árbitro / casa / Covilhã / Luís / minutos / Fofana / jogo / Estoril / minuto

Entidades
Luís Catita / Erick / Vinícius Reche / Serginho / Alex Afonso

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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