Um mês depois de estar em funções a mesa administrativa da Misericórdia apresentou a demissão em bloco.
A mesa da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, em funções há um mês, demitiu-se na passada sexta-feira, 2. Na origem da decisão está a recusa dos trabalhadores em reduzirem dez por cento o valor dos salários durante 26 meses e prescindirem dos subsídios de férias e Natal, para reduzir o passivo da instituição, de cinco milhões de euros.
"Não estavam reunidas as condições para viabilizar o projecto", justifica Carlos Casteleiro, o provedor demissionário, em declarações ao NC. O médico diz que a alternativa à redução de salários é o despedimento de 30 a 40 funcionários ou decretar a massa falida, vias que salienta nunca considerou seguir.
"Disse que não despediríamos ninguém, mas o projecto só seria possível com a ajuda dos trabalhadores. Pareceu-nos que essa era a solução menos dolorosa", sublinha Carlos Casteleiro. "Estamos cientes que sem haver redução substancial dos custos não é possível viabilizar o projecto", acentua.
Notícia na íntegra na edição em papel.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Santa / Casa / Misericórdia / funções / mesa / Covilhã / Carlos / Casteleiro / projecto / Equipa
Entidades
Carlos Casteleiro / NC / Misericórdia / Santa Casa da Misericórdia da Covilhã / Santa Casa
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Passivo é de cinco milhões de euros...
Atraso nos pagamentos...