Amândio acusa ASAE de perseguição

2011-04-27

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Autarca não gostou que a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica tivesse apontado falhas no parque de lazer do antigo mercado do gado
"Parece uma perseguição". É assim que o presidente da Câmara de Belmonte classifica a actuação dos inspectores da ASAE no que toca ao relacionamento com a autarquia, sobretudo, no que toca a obras executadas pela Câmara e alvo de fiscalização. A resposta foi dada na última quarta-feira, 20, na sessão pública do executivo, ao vereador da oposição, Luís António, que quis saber se os parques infantis do concelho estavam a funcionar dentro da lei e perguntou se o parque situado no antigo mercado do gado estaria nessas condições.
Amândio Melo, na resposta, disse ter sido "muita coincidência" que a ASAE tenha passado pelo local, que diz ainda estar em obras, tendo apontado uma série de deficiências, desde placas informativas a outras formalidades. "A obra nem sequer está concluída. E não se trata de um parque infantil, mas sim de um parque de lazer que tem um baloiço e um escorrega devidamente homologados. Tudo isto é esquisito" afirma, apelando ao bom-senso. "Que não esperem retirar das câmaras as receitas que não são devidas. A preocupação, pelos vistos, é mesmo só mostrar serviço. Deixem os outros trabalhar, porque tudo isto é revoltante. Espera-se é que estas instituições colaborem com as autarquias, pois nós não podemos impedir que as pessoas frequentem o local. Fazemos obras para as pessoas e tudo isto leva à desmotivação. Parece uma perseguição" frisa, agastado, o autarca belmontense, que diz mesmo que se a ASAE "complicar" a solução é muito fácil: "Retiramos de lá os equipamentos". Melo diz que a Autoridade para a Segurança deveria ter uma actuação "pedagógica" e não de "penalização".

(Peça completa na edição papel)