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Misericórdia quer cortar subsídios

2011-11-16

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Suspensão de subsídios de Natal e férias.

A Misericórdia da Covilhã quer suspender os subsídios de Natal e de férias e reduzir vencimentos em 10 por cento já a partir de dezembro, disseram à agência Lusa fontes ligadas à instituição.
As medidas foram comunicadas pelo recém-eleito provedor, Carlos Casteleiro, numa reunião realizada na segunda-feira com os trabalhadores das diferentes valências da Misericórdia, que atravessa dificuldades financeiras.
De acordo com várias fontes ouvidas pela Lusa, o provedor pretende a suspensão dos subsídios de Natal e férias durante 26 meses e cortes de 10 por cento em vencimentos, sendo que as medidas são para vigorar já a partir de dezembro.
Carlos Casteleiro remeteu mais detalhes para reuniões individuais, com cada um dos trabalhadores.
Contactado pela Lusa, aquele responsável recusou-se a fazer comentários, dizendo só prestar esclarecimentos numa conferência de imprensa a agendar para sexta-feira. A mesma já está marcada para as 15 horas.
Na tomada de posse como provedor, a 29 de outubro, Carlos Casteleiro referiu que os recursos humanos da instituição "são exagerados para a atual produção", admitindo a criação de novas valências.
Considerou ainda que "os vencimentos de alguns funcionários do quadro, perante a conjuntura, pecam por excesso" e que "o setor de compras está descoordenado".
Apontou como um dos objetivos conseguir "períodos de carência para liquidar o passivo", da ordem de "alguns milhões de euros".
Fonte do Sindicato da Função Pública disse à Lusa que os cortes anunciados "estão completamente à margem da lei" e já pediu uma reunião urgente com o provedor para esclarecer os cortes anunciados.
A Misericórdia da Covilhã emprega cerca de 130 funcionários em dois infantários, um lar de idosos e um centro de meios de diagnóstico.



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Secções Actualidade

Palavras-Chave
Misericórdia / Natal / Lusa / subsídios / Carlos / Casteleiro / férias / provedor / Suspensão / vencimentos

Entidades
Carlos Casteleiro / Lusa / Misericórdia

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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