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Prejuízos do CHCB crescem 700 por cento

2012-03-06

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CHCB exige modelo de financiamento adequado.
Os prejuízos do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, cresceram 700 por cento em 2011, disse esta semana à agência Lusa o presidente da instituição, Miguel Castelo Branco, que pede um "modelo de financiamento adequado".
Aquele responsável classifica os números como "uma surpresa desagradável", face aos quais "o esforço de contenção" que diz estar em curso não é suficiente para recompor as contas. Segundo Miguel Castelo Branco, o salto nos prejuízos deve-se, em parte, à extinção de verbas de convergência por parte do Ministério da Saúde e que em 2010 ascenderam a 11 milhões de euros. Sem elas, de acordo com os dados provisórios da Administração Central de Serviços de Saúde (ACSS), o CHCB apresentou em 2011 um resultado negativo de 10,642 milhões de euros.
Miguel Castelo Branco refere que o ministro da tutela "já está a par da situação" e, apesar das "medidas de racionalização" implementadas no centro hospitalar, as contas só podem melhorar "com a correcção do modelo de financiamento do CHCB". Em causa, está o facto de ser "o único hospital universitário que não tem o modelo de financiamento adequado a essa realidade", de parceria com Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI). Ou seja, o Hospital da Covilhã, sede do CHCB, foi dimensionado com mais especialidades e áreas assistenciais "do que aquilo que é um hospital distrital normal, com o qual ainda se continua a comparar no sistema de financiamento".
De acordo com o presidente do conselho de administração do CHCB, essa reclassificação associada à racionalização de serviços e melhorias na eficácia das prestações de saúde "seria suficiente" para equilibrar as contas do centro hospitalar.
Entre as melhorias, aquele responsável aponta a correcção de "algumas ineficiências no que diz respeito aos medicamentos fornecidos pelo hospital e à utilização dos blocos operatórios que podem e devem garantir maior rentabilidade". Até que a situação seja resolvida, Miguel Castelo Branco assegura que haverá "todo o esforço para que o ambiente financeiro em que estamos a viver não tenha repercussões do ponto de vista assistencial".



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
CHCB / Castelo / Branco / Miguel / financiamento / Saúde / Cova / Lusa / Prejuízos / modelo

Entidades
CHCB / Miguel Castelo Branco / Lusa / Centro Hospitalar da Cova da Beira / CHCB

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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