Quinta dos Termos: um sucesso instantâneo

2011-06-22

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Vinho foi considerado o melhor da Beira Interior.

Quando, em 1945, Alexandre Carvalho decidiu comprar a Quinta dos Termos e dedicar seis hectares da propriedade ao cultivo de vinha, estava longe de sonhar com o sucesso que os seus vinhos iriam ter. Na altura, a vindima rendia cerca de 30 mil litros de vinho, que era vendido a granel nas tascas da região, entre Fundão e Sabugal. Foi assim até ao final da década de 70. Depois, a quinta foi arrendada e as vinhas destruídas. Mas em 1993, após a morte do patriarca, e findo o contrato de arrendamento, os terrenos voltaram à posse da família de João Carvalho, filho do fundador e actual proprietário.
O empresário têxtil decidiu de imediato replantar a vinha, mas o objectivo era produzir para a Adega Cooperativa e para consumo próprio. Até que, no ano 2000, foi convencido por um amigo a lançar-se na produção de vinhos de gama alta. "Criei alguma resistência à ideia no início, porque era uma aventura que não estava nos meus planos, e porque não tinha conhecimentos suficientes na área dos vinhos, mas acabei por arriscar", conta.
A primeira colheita para produção própria foi feita em 2001 e o vinho lançado no mercado em Novembro do ano seguinte. O resultado não podia ser melhor: "Cinco meses após ter sido posto à venda, o Quinta dos Termos aparecia na revista de Vinhos Portugueses com uma classificação de 16,5 e estava entre os melhores do País". Foi um sucesso instantâneo.
De então para cá, aquilo que começou como um hobby tornou-se num verdadeiro caso de sucesso. O vinho teve tanta aceitação que, das 20 mil garrafas produzidas em 2001, a quinta passou para as 600 mil em menos de nove anos. Quase tudo escoado para o mercado nacional. O objectivo agora, revela, "é chegar a um milhão de garrafas em 2015".

(Reportagem completa na edição papel)