Vitória por 2-0 sobre o Portimonense vale subida na tabela.
Começou bem o Sporting da Covilhã com dois remates muito perigosos logo no primeiro minuto. Primeiro por Milton que, à entrada da área remata poucos centímetros acima da barra de Jules Goda, e depois por Gabi, que a cerca de 35 metros obrigou o guarda-redes algarvio a uma defesa difícil.
O Portimonense estava encostado às cordas nos primeiros minutos e só depois de um erro infantil de Gégé à entrada da área, que perdeu a bola para Simi, conseguiu criar perigo. Mas o avançado rematou ao lado.
O golo serrano surgiria logo depois, aos 7, numa jogada brilhante de Dani Matos. O primeiro remate do médio serrano ainda foi defendido pelo guardião algarvio mas, na recarga, Dani teve a frieza necessária para desviar de Goda e fazer o golo inaugural.
O Covilhã continuou a manter o domínio da partida e só a partir dos 25 minutos o Portimonense conseguiu começar a equilibrar as operações e a aproximar-se da baliza de Nuno Santos. E quando o fez esteve muito perto do golo. Primeiro por Simi que, numa bela jogada de ataque dos algarvios aos 30 minutos, ficou isolado frente a Nuno Santos que defendeu com as pernas. dois minutos depois, e na sequência de um canto, é Traoré quem, obrigou o guardião serrano a mais uma grande defesa.
O jogo tornava-se mais aberto com a bola a rondar com perigo as duas balizas e, aos 33, foi Zezinho quem, de fora da área, volta a obrigar Jules Goda a aplicar-se.
Na baliza oposta, aos 40, na sequência de um canto da direita apontado ao segundo poste surge de novo Simi a cabecear para uma grande estirada de Nuno Santos, que volta a evitar o empate.
Não aproveitaram os algarvios, aproveitaram os serranos já que, no minuto seguinte, na sequência de um canto da direita apontado por Joel, Gégé eleva-se mais alto que toda a gente e cabeceia ao segundo poste fora do alcance de Goda e coloca o Covilhã a vencer por 2-0. Um golo importante já que surge numa altura em que o Portimonense crescia no jogo.
Segunda parte de gestão
A segunda parte começa com o Portimonense a pressionar e, logo aos 49, Simi ainda chega a marcar, mas a jogada acaba invalidada por fora-de-jogo. Na resposta, grande combinação entre Dani e Fofana que vai à linha e cruza atrasado, mas nem Wang Gang nem Dominic conseguem empurrar para a baliza.
A partir daqui a formação algarvia tomou conta do jogo. Os pupilos de João Bastos pressionavam de forma continuada e empurravam os leões da Serra para o seu reduto. O Covilhã, por seu lado, ia gerindo a vantagem o melhor que podia, mais preocupado em mantê-la do que em dilatá-la. E a verdade é que, apesar do maior domínio do Portimonense, Nuno Santos poucas vezes foi chamado a intervir, já que os avançados algarvios não encontravam soluções para ultrapassar a defensiva verde-e-branca. Simi, Wacaso e Fabrício ainda tiveram hipótese de marcar, mas os remates sairam ligeiramente ao lado da baliza serrana. E a melhor oportunidade para os forasteiros surgiu da cabeça de.. Gégé: o central serrano resolveu atrasar a bola para Nuno Santos, mas mediu mal o passe de cabeça e quase ia fazendo auto-golo, com a bola a sair ao lado do poste direito da baliza.
Antes do apito final, a melhor oportunidade acabaria por pertencer ao Covilhã: uma boa combinação entre Fofana e Milton que entra sem marcação na área descaído pelo lado direito e remata forte mas às malhas laterais da baliza de Goda, quando tinha Wang Gang desmarcado ao segundo poste.
Em resumo, uma boa vitória do Covilhã justificada pela bela exibição e pelo domínio da primeira parte e pela capacidade defensiva da segunda.
Autor
Alexandre Salgueiro
Palavras-Chave
Portimonense / Covilhã / Goda / Nuno / Santos / Simi / baliza / Liga / Honra / Começou
Entidades
Milton / Jules Goda / Gabi / Gégé / Simi
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