BCE e FMI são sanguessugas

2011-05-04

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Quem o diz é a União dos Sindicatos.
A intervenção da Troika no País não é mais que uma "ingerência externa", protagonizada pelas "sanguessugas" do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Comercial Europeu (BCE) e União Europeia (EU). Um acto que põe em causa a própria constituição e ao qual é preciso dizer basta. Foi este, em sumo, o conteúdo da intervenção do coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco, Luís Garra, no passado domingo, 1 de Maio, durante as comemorações do Dia do Trabalhador, no Jardim Público da Covilhã, na qual participaram algumas centenas de pessoas, desde trabalhadores a crianças ou reformados. Um dia que esta no coincidiu com o Dia da Mãe.
A crise que o País vive e a ajuda externa a que está sujeito foi o grande mote da intervenção sindical. Mas também as próximas eleições de dia 5 de Junho estiveram no centro da contestação, com críticas ao PS, PSD e CDS/PP, pela maneira como têm governado o País nos últimos anos. A aplicação de portagens na A23 também não foi esquecida, com críticas aos cabeças de lista do PS por Guarda e Castelo Branco, Paulo Campos e Valter Lemos, que já asseguraram que as portagens irão mesmo avançar (ver página 10).
Agora, a União dos Sindicatos tem agendada para amanhã, sexta-feira, 6, em Castelo Branco, uma acção pública dos trabalhadores das empresas insolventes que aguardam o pagamento dos seus créditos. Esta semana haverá ainda iniciativas de luta dos trabalhadores das Minas da Panasqueira e o protesto dos trabalhadores dos lanifícios continua em aberto. Luís Garra anunciou ainda que no dia 13 de Maio haverá, junto da Segurança Social de Castelo Branco, uma "tribuna pública em defesa da Segurança Social, contra o factor de sustentabilidade que diminuí as pensões de reforma e pela revogação do conceito de agregado familiar" que levou à retirada ou diminuição do abono de família e das prestações de desemprego.