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Governo reafirma portagens na A23 e A25

2011-09-21

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Para esclarecer esperanças dos empresários do Interior.

A23, A24 e A25 vão ter portagens. Ponto final. Basicamente, é isto que o ministério da Economia assegura à Lusa, depois de na passada quarta-feira, 14, ter recebido em Lisboa o Movimento de Empresários pela Subsistência do Interior, que veio da capital com esperanças reforçadas numa revisão do processo.
Só que, no dia seguinte, o ministério da Economia assegurava que está a estudar as portagens nas ex-Scut e é "intenção do Governo assegurar o princípio do utilizador-pagador", disse à Lusa fonte ministerial, esclarecendo declarações de empresários sobre a revisão do processo. O esclarecimento por escrito foi prestado depois do movimento empresarial ter adiantado que teria recebido garantias de que o Governo estaria a rever o processo de cobrança de portagens.
Representantes do movimento Empresários pela Subsistência do Interior reuniram-se na quarta-feira, 14 com o secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques. Segundo o porta-voz do movimento, Luís Veiga, o governante "deixou a garantia de que relativamente às portagens, está tudo a ser revisto". Aquele responsável diz que a diminuição de tráfego nas ex-SCUT do Norte desde que as portagens foram criadas, com consequente diminuição da receita para "cerca de um terço" do previsto, pode fazer com que sejam encontradas "outras soluções". Os empresários acreditam mesmo que, "o Governo encontrará uma resposta adequada, que tenha em consideração os nove meses de SCUT no Norte". Ou seja, "vai haver uma solução que não seja penalizadora para a região [da Beira Interior]", acreditam.
Proposto princípio do "poluidor-pagador"
O movimento voltou a propor que a decisão seja "cobrar a portagem electrónica aos transportes de mercadorias, que teriam de adquirir um dístico na fronteira para passar pelos pórticos já instalados", refere Luís Veiga. Segundo aquele responsável, trata-se de aplicar "o princípio do poluidor-pagador, tal como já existe noutros países".
No entanto, confrontada com as declarações do movimento de empresários, fonte ministerial refere apenas que Almeida Henriques "afirmou que o Ministério da Economia e do Emprego estava a estudar o dossier das portagens nas ex-Scut, na esfera da Secretaria de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações". O secretário de Estado sublinhou ainda que, "sobre este assunto, é intenção do Governo assegurar sempre o princípio do utilizador-pagador", concluiu o mesmo esclarecimento.



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Local Região

Palavras-Chave
Governo / empresários / Economia / Movimento / Interior / portagens / ministério / princípio / Estado / Lusa

Entidades
Almeida Henriques / Luís Veiga / Lusa / Movimento de Empresários pela Subsistência do Interior / movimento Empresários pela Subsistência do Interior

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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