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Serranos da coragem pontuam no Estoril

2011-08-24

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Covilhã arranca empate fora a jogar meia hora com nove.

No dia seguinte ao segundo lugar alcançado no Mundial de Sub-20 pela selecção portuguesa, a agora conhecida como "geração coragem", foi também uma equipa serrana com muita alma e coragem que conseguiu no passado domingo, 21, na primeira jornada da Liga de Honra, no Estoril, um precioso empate num confronto muito difícil já que a equipa de Tulipa jogou meia hora com apenas nove elementos.
Depois de uma primeira meia hora morna, sem grande emoção, e com Tulipa a apresentar a sua equipa tipo (Nuno Santos na baliza, acompanhado na defensiva por Dani Coelho, Gégé, Ricardo Rocha e Joel, surgindo mais à frente Filipe Fernandes e Idris, ficando Dani Matos, Gabi e Fofana no apoio ao avançado Pedro Ribeiro), a partir dos 35 minutos o Covilhã começou a sentir mais dificuldades uma vez que Idris, que já tinha visto um amarelo aos 24 minutos, viu o segundo e deixou a sua equipa com 10 unidades. O Covilhã, contudo, não vacilou e até ao intervalo manteve o nulo, resultado que se ajustava (e bem) aos primeiros 45 minutos, que pouco interesse tiveram.
Nuno Santos defende penálty
Na segunda parte, o Estoril empurrou o Covilhã para o seu meio campo, mas sem ser demasiado acutilante na frente de ataque, parecendo que os serranos, mesmo sem dominarem, teriam a partida perfeitamente controlada. Só que, aos 64 minutos, o árbitro Cosme Machado, assinalou uma alegada mão de Ricardo Rocha na área do Covilhã e a respectiva grande penalidade. O jogador, inconformado, contestou, excedeu-se nos protestos e em apenas um minuto viu dois amarelos e consequente vermelho, deixando a sua equipa com apenas nove homens. Temia-se o pior, só que na conversão do castigo máximo, Nuno Santos defendeu o remate de Fabrício e manteve o zero no marcador. Depois, foi meia hora de muita luta, alma e coragem por parte dos "operários" serranos, com o Estoril a pressionar muito, mas nem sempre da melhor forma, bombeando muitas bolas para a área serrana onde Gegé foi gigante, muito bem auxiliado por Filipe Fernandes e Milton, que reforçou a parte defensiva da equipa, tal como Zezinho, que também conseguiu, sobre a linha de baliza, evitar um golo dos canarinhos.
Bola no ferro no último suspiro
Já em tempo de compensações, quase acontecia um golpe de teatro. Na sequência de um rápido contra-ataque, bem conduzido por Hélder Rodrigues, Gabi aparece para rematar com a bola a embater no ferro da baliza à guarda de Ernesto. Um lance que até poderia ter dado três pontos aos serranos, que na próxima ronda, em casa, recebem o União da Madeira.
No final da partida, o técnico do Covilhã, Tulipa, mostrou-se muito crítico com a arbitragem de Cosme Machado, que puxou por onze vezes pelo cartão amarelo e duas vezes pelo vermelho, nos dois casos para jogadores serranos. "O ponto conquistado foi o culminar do nosso esforço. O árbitro errou muito e tivemos de nos adaptar às dificuldades extra" disse Tulipa.



Autor
Notícias da Covilhã

Categoria
Secções Desporto

Palavras-Chave
Covilhã / Estoril / equipa / meia / Honra / empate / Mundial / Liga / Tulipa / Nuno

Entidades
Tulipa / Nuno Santos / Dani Coelho / Gégé / Ricardo Rocha

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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