Diz o secretário de Estado da Cultura.
Mais um dado para a "batalha" que os proprietários das casas da tapada D.António, nas Penhas da Saúde, e a Câmara da Covilhã travam devido à construção de uma barragem no local. Para o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, as casas em causa podem ter "algum valor cultural", mas não há motivos para se proceder à sua classificação".
Recorde-se que a Câmara da Covilhã acusa o Governo de nada fazer para desbloquear o processo e defende, há muito, que as casas não têm valor arquitectónico e patrimonial que façam com que tenham que ser conservadas em detrimento da barragem. Opinião diferente têm os proprietários. Carlos Pinto, na última Assembleia Municipal, em Maio, explicou que chegou a ter a garantia da Ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, de que o processo avançaria, mas diz que esperou quatro meses sem ter respostas e que depois, há cerca de três semanas atrás, recebeu um despacho "a dizer que tinham que ouvir o IGESPAR devido à casa da Tapada D.António. Agora, o que está em causa é saber se o País aceita que haja doutores antónios ou joaquins que valham mais que o interesse público" criticava.
Para Elísio Summavielle, se se procedesse à classificação "estaríamos a abrir um precedente, uma vez que se trata de uma casa cujo valor não é diferente do que existe noutras centenas de espaços existentes em todo o País". E assegura que no que toca ao ministério da Cultura, o processo "está encerrado", desconhecendo se o ministério do Ambiente irá reapreciar o caso.
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NC
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Actualidade
Palavras-Chave
Cultura / Estado / Saúde / Penhas / Câmara / Tapada / Covilhã / classificação / casas / secretário
Entidades
Elísio Summavielle / Carlos Pinto / Dulce Pássaro / Tapada D.António / Ministra do Ambiente
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