Enforce constrói a maior central fotovoltaica daquele país.
A empresa covilhanense Enforce – Engenharia da Energia, prepara-se para investir 25 milhões de euros na construção da maior central fotovoltaica da Roménia. Os painéis começam a ser instalados em Maio e espera-se que a obra esteja terminada e inicie a produção de energia a partir de Setembro ou Outubro.
A construir nos arredores da capital, Bucareste, o parque terá 20 hectares e capacidade para abastecer cerca de três mil casas. João Nuno Serra, director-geral da empresa, diz que a escolha deste país do Leste da Europa se deve à estratégia de apostar em mercados emergentes na área das energias renováveis, como é o caso da Roménia, país onde a Enforce já tinha trabalhado, onde está prestes a sair legislação que vai permitir enquadrar este tipo de projectos e após um ano de análise, avançou-se com o investimento.
O responsável da Enforce, com dez funcionários e sede no Parque Industrial do Canhoso, acentua que o projecto é também encarado como um cartão de visita daquilo que a empresa é capaz de fazer, para captar novos clientes. E ainda antes de o investimento estar concretizado, já está a dar frutos. "Começaram naquele mercado a falar de nós e começámos a receber pedidos de clientes naquele país", conta João Nuno Serra. Na semana passada foi firmado um primeiro contrato com uma das operadoras que comercializam energia na Roménia e há outro negócio em fase adiantada.
Repatriar capital para voltar a investir
João Nuno Serra sublinha as limitações do mercado português e frisa a importância de procurar destinos onde esta área de negócio esteja a dar os primeiros passos e exista potencial.
O que se pretende, salienta o director, é apostar na internacionalização, criar condições para que a Enforce seja reconhecida como um agente importante no sector, crescer no estrangeiro e rentabilizar os investimentos, de forma a "repatriar capital para podermos voltar a investir".
Segundo João Nuno Serra o projecto "revela excelentes níveis de retorno". Dos 25 milhões necessários, 20 por cento provêem de capital próprio e o restante foi conseguido através de financiamento bancário na Roménia. "O projecto vai pagar-se com venda de energia" no país, frisa o responsável.
O director nota que a diferença de horas de sol não é muito significativa. "Aqui na região temos 1270 horas de sol anuais e na Roménia 1450. A diferença não é assim tão grande", frisa.
(Notícia completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Roménia / Enforce / Nuno / covilhanense / central / fotovoltaica / Serra / Engenharia / João / Energia
Entidades
João Nuno Serra / Enforce – Engenharia da Energia / Enforce / Enforce / Roménia
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