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Carlos Pinto acusa Paulo de Oliveira de querer mandar na Câmara

2012-07-11

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Autarca diz que a Tessimax, no Parque Industrial do Canhoso, está ilegal.

"O senhor Paulo de Oliveira quer é mandar na câmara", acusou o presidente da autarquia, Carlos Pinto, na última reunião camarária, realizada sexta-feira, 6, na sequência de uma interpelação do vereador socialista, Vítor Pereira, que questionou o executivo sobre a exigência de um projecto de especialidade relativo à Tessimax que levou o maior empresário de lanifícios da Europa a dar entrada com uma acção em tribunal contra a autarquia.
"Ele está num braço-de-ferro e quer demonstrar que numa cidade com carência de emprego tem estatuto especial", considerou o autarca. Segundo Carlos Pinto o caso remonta a 2003, quando pediu ao empresário para ficar com a antiga Penteação de forma a não fechar. Quando se percebeu que as instalações nunca tinham tido licença de utilização, foi emitida uma provisória.
De acordo com o edil, Paulo de Oliveira comprometeu-se a escrever uma carta a admitir a provisoriedade da situação e a corrigi-la no prazo de 90 dias, o que nunca foi feito. "Aquilo que era uma precariedade permanente tornou-se numa ilegalidade", salienta Carlos Pinto.
A unidade industrial, relata o presidente do município, tem áreas que não estão representadas nas plantas da Câmara e o industrial "esteve a lançar esgotos para os sistemas ambientais".
Tudo isto a autarquia foi "tolerando", "pelas circunstâncias que a empresa representa". Carlos Pinto acusa Paulo de Oliveira de ter "praticado excessos com a Câmara" e atribui à sobranceria a indisponibilidade de mandar fazer o projecto com as alterações, que financeiramente pouco representa. O edil, que referiu se ter visto obrigado por Vítor Pereira a dizer publicamente coisas que não queria, nota que o industrial "podia ter em cima contra-ordenações de milhares" que não lhe foram aplicadas.
Na sequência de uma fiscalização do Ministério do Ambiente, em que foi pedido o averbamento da licença, ela terá sido pedida à autarquia, que solicitou a documentação necessária e Paulo de Oliveira, disse Carlos Pinto, se recusou a entregar.
"Se a irresponsabilidade existe é o protelamento no tempo desta situação", acentuou Vítor Pereira, que disse ter encontrado o industrial e, perante as queixas, ter decidido levar o assunto à reunião.



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Actualidade

Palavras-Chave
Tessimax / Pinto / Carlos / Paulo / Oliveira / Canhoso / Parque / Europa / Câmara / Industrial

Entidades
Autarca / Carlos Pinto / Vítor Pereira / Tessimax / Paulo de Oliveira

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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