Sábado já é a sério

2012-07-25

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Covilhã defronta Arouca para a Taça da Liga, após boas indicações na pré-época.

A época do Sporting da Covilhã começa no próximo sábado, com o jogo em casa frente ao Arouca, às 17h, para a Taça da Liga e, considerando os particulares realizados, os serranos prometem ter uma palavra a dizer durante a temporada. Aos resultados, nesta fase secundarizados, aliaram-se exibições indiciadoras de qualidade no plantel.
Depois dos testes com uma selecção distrital, com o Tondela e com a Académica, no último sábado os Leões da Serra defrontaram o primodivisionário Gil Vicente e a igualdade a um golo é enganadora. Em campo, no Estádio Santos Pinto, o Sporting da Covilhã teve a posse de bola, comandou os tempos do jogo, foi a equipa com a iniciativa, mais atrevida e só não traduziu no marcador a superioridade evidenciada sobretudo devido ao guardião adversário.
Face a um adversário de um escalão superior, o Sporting da Covilhã, numa fase mais avançada da preparação, por o início da temporada estar mais próximo, não se atemorizou, embora não tenha entrado bem na partida. Nos minutos iniciais foram os barcelenses a ditar as regras, perante uns serranos demorados a organizar-se. O golo chegou ao minuto 7, por Luís Carlos, através de um remate cruzado, rasteiro, que a passiva defensiva serrana não teve capacidade para evitar. A partir daí, só deu Covilhã.
Organização em todo o terreno
Mais solta, a turma comandada por Filipe Moreira, com maior facilidade em progredir no terreno, acabou por chegar à igualdade através de uma grande penalidade convertida por Tarcísio, a castigar mão de Paulo Arantes.
Paulico, notoriamente um jogador cada vez mais confiante, a justificar as oportunidades dadas pelo técnico, sem grandes soluções para a posição, de longe, tentou por duas vezes chegar à vantagem e já em cima do intervalo o dinâmico Gilberto testou a atenção de Murta.
No segundo tempo, em que Paulo Alves apenas manteve Cláudio em campo, as melhores ocasiões continuaram a pertencer ao Sporting da Covilhã. Ao minuto 66 Fabrício obrigou o até aí inseguro Lúcio a esticar-se para tirar a bola junto ao vértice da baliza e dois minutos depois o guardião gilista defendeu um remate forte de Samuel. Ao minuto 79 Moreira, isolado, podia ter reflectido a superioridade em campo no marcador, mas atirou a rasar o poste perante a oposição do adversário.
Três centrais
"As primeiras indicações são reveladoras de um índice de competitividade e de qualidade destes jogadores que, se for traduzido na competição, significa que podemos fazer uma época de grande qualidade", disse, no final, Filipe Moreira, satisfeito com o futebol apresentado, enquanto garantia preparar-se para aumentar o grau de exigência.
"Os jogadores agora vão ter de criar uma identidade de competição com vitória", acrescentou o técnico, referindo que a equipa está "num processo evolutivo".
Filipe Moreira, apostado num esquema táctico assente em três centrais e os dois laterais mais subidos, embora realce que o sistema está sujeito a variantes, parece ter já um "onze" definido: Jorge Batista, Gaspar, Edgar e Samuel. Dani, Gilberto, Milton e Paulico. Tarcísio, João Rodrigues e Fabrício.
Gaspar, lesionado, não alinhou frente ao Gil Vicente, entrando no seu lugar Ricardo Rocha, mas tudo leva a crer que o experiente central será a primeira opção. Filipe Moreira faz referência à grande quantidade de jogos durante a época e acentua que "a gestão do plantel é uma das grandes tarefas do treinador".
Na partida entraram ainda pimenta, Igor, Diogo Gaspar, Nené, Sereno, Carlos Manuel, Adriano e Moreira.