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UBI sofre corte de um mês de ordenados

2012-11-14

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Reitor assegura que não haverá despedimentos.

A UBI não dispensará funcionários ou docentes, apesar dos cortes "elevadíssimos" que o Orçamento de Estado para o Ensino Superior prevê para 2013. A garantia foi deixada na passada sexta-feira, 9, pelo Reitor da instituição, João Queiroz, que tal como noutras universidades pelo País fora leu um documento aprovado pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas com as acções previstas perante "a situação grave" em que o orçamento coloca "o funcionamento das universidades".
Na Covilhã, João Queiroz assegura que perante os cortes não haverá dispensas. "Não é possível. Temos é que lutar para que no futuro tenhamos mais professores e funcionários, porque precisamos deles. Não me parece que a UBI tenha que seguir o caminho dos despedimentos, até porque não temos o número de funcionários e professores suficiente para o número de actividades que realizamos" assegura. João Queiroz diz que a única solução é reduzir custos de funcionamento, como por exemplo, fechar a UBI em períodos ditos "mortos", como o Natal, Ano Novo ou férias de Verão, e que não é possível cortar mais, por exemplo, em apoios sociais. "Criámos um fundo social para ajudar os alunos a manterem-se cá a estudar. Logo, não me parece razoável cortar nas refeições sociais, nos bares ou no funcionamento das bibliotecas. O que peço é que não nos cortem as pernas. Mas esta Orçamento de 2013, claramente, não é exequível" afirma o Reitor da UBI, que admite, em última instância, caso as verbas não cheguem para tudo, deixar algumas contas para trás. "Se calhar teremos que deixar de pagar as contas da luz e do gás. Os ordenados, esses, iremos pagar."

Perde-se o dinheiro de um mês de ordenados

Este ano, as universidades portuguesas, na generalidade, perdem 9,4 por cento de verbas em relação ao ano passado, ou seja, 56 milhões 888 mil 756 euros. No caso da UBI, a perda é de um milhão e 767 mil euros, o equivalente a "um mês de ordenados". João Queiroz diz que o quadro que se aproxima, no Ensino Superior, é de "asfixia" e "profundamente adverso" e que esta quebra de financiamento terá "efeitos irreversíveis" no funcionamento das universidades públicas.



Autor
João Alves

Categoria
Local Covilhã

Palavras-Chave
UBI / Reitor / Queiroz / João / Orçamento / Estado / universidades / funcionamento / assegura / ordenados

Entidades
Reitor / João Queiroz / Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas / UBI / Ensino Superior

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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