Três a reitor

2012-10-31

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João Queiroz, Santos Silva e António Fidalgo na corrida à UBI.

Três listas de professores que apoiam diferentes candidatos a reitor vão concorrer às eleições para o conselho geral da Universidade da Beira Interior (UBI). O órgão é composto por 29 membros - 15 dos quais são professores – e vai ser responsável pela eleição do reitor, no início de 2013.
O prazo para entrega de listas ao conselho geral terminou na segunda-feira, 23, e deram ainda entrada cinco listas de estudantes (que têm cinco lugares no órgão) e outras cinco de funcionários (que elegem um representante). A conformidade das listas vai ser verificada e nos próximos dias deverá ser publicado o edital que indicará quais poderão concorrer às eleições, acrescenta fonte da instituição.
Com o título "Juntos pela UBI", a lista A entregue por professores "defende claramente a recandidatura do actual reitor, João Queiroz", explica o cabeça de lista, Paulo de Oliveira. Para este docente, "é fundamental dar continuidade ao actual ciclo de modernização da universidade", assente "no Plano Estratégico 2020", que prevê uma maior ligação entre o ensino e a investigação, uma aposta na internacionalização e maior interação com a sociedade.
A lista B, "Pessoas pela UBI", é encabeçada pelo ex-reitor Santos Silva, que admitiu à Lusa poder vir a candidatar-se ao cargo de reitor. "Não ponho de parte essa hipótese", refere, considerando que "todos os contributos são bem-vindos" num manifesto que defende "uma orientação alternativa" tendo como objetivo final "uma instituição humanista".
A Lista C, "Mais Academia", inclui António Fidalgo, professor catedrático de Ciências da Comunicação e diretor do Laboratório de Comunicação Online (LabCom), que afirmou esperar pelos resultados das eleições para o conselho geral para decidir se repete a recandidatura de 2009 ao cargo de reitor. As eleições para o conselho geral funcionam "como uma espécie de primárias", refere. António Fidalgo considera prioritário "combater a desmotivação e descontentamento dos professores", que considera ser culpa do "autoritarismo e centralismo" da actual equipa reitoral, e defende reformas urgentes nos serviços de apoio e regulamentos.