Pedro Farromba recusou-se a adiar a votação da dissolução da empresa municipal e a proposta da maioria acabou por ser rejeitada com os votos dos três vereadores do PS e de dois eleitos pelo PSD.
A extinção da Sociedade de Reabilitação Urbana Nova Covilhã, proposta pelo executivo municipal, foi chumbada na reunião camarária da última sexta-feira, 23, com a anuência de Pedro Farromba e Paulo Rosa e os votos contra dos três vereadores socialistas e de João Esgalhado e Pedro Silva, eleitos pelo PSD. Esgalhado pediu que o assunto fosse retirado da ordem de trabalhos para poder debatê-lo com o presidente, Carlos Pinto, tal como Luís Barreiros ausente da reunião, não sendo o pedido concedido. Para o autarca é um erro a extinção sem ser definida uma alternativa com a mesma agilidade. Pedro Silva entendeu que, havendo ainda tempo, já que o prazo vai até 28 de Fevereiro, se reflicta sobre o tema e o PS não se mostra contra o fim da SRU, mas prefere que o futuro das quatro empresas municipais seja discutido em conjunto e as dissoluções não sejam "cirúrgicas".
No final, Pedro Farromba, que presidiu à sessão, disse que o resultado da votação decorre do funcionamento da democracia e informou da intenção de agendar novamente o assunto, por estar convencido de que a extinção é a melhor solução, mas em comunicado, no sábado, a Câmara Municipal da Covilhã informou ter solicitado à Inspecção Geral de Finanças que accione os procedimentos adequados para a dissolução da empresa municipal Nova Covilhã.
(Peça completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
PSD / Pedro / Esgalhado / votos / vereadores / eleitos / Silva / Farromba / proposta / Covilhã
Entidades
Pedro Farromba / Paulo Rosa / João Esgalhado / Pedro Silva / Esgalhado
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