Mais vinho e melhor

2013-10-10

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Adega do Fundão espera boa colheita este ano.

Na Adega Cooperativa do Fundão, a campanha deste ano, das vindimas, termina na próxima sexta-feira, 11. Até essa altura, o presidente desta entidade espera ter recebido cerca de 3,5 milhões de quilos de uva, já que espera que este ano haja não só mais qualidade, como quantidade.
"Estamos a receber excelentes uvas, com bons graus. Neste momento (a meio da campanha) já ultrapassamos 1,5 milhão de quilos já laborados e a média de grau nos tintos anda nos 14 graus e nos brancos, 13.É excelente" assegura Albertino Nunes, à RCB.
Segundo o presidente da Adega, esta boa campanha chega em boa altura, já que a adega está durante estes dias, a exportar milhares de litros de vinho para a Polónia e França. "Tenho para sair um camião de vinho para a Polónia, da marca Alpedrinha, tinto, cerca de 20 mil garrafas. Tenho dois para saírem para França, aqui de todo o tipo de vinho. Cada camião leva 30 paletes de vinho, e na passada semana saiu outro mas esse foi para Lisboa. O vinho está a sair bem" afirma Albertino Nunes, à RCB, lamentando porém que as quotações do vinho estejam baixas.
Neste momento, a Adega tem, segundo ele, um stock que se situa nos quatro milhões de litros de vinho, o que lhe permite dar resposta para grandes encomendas que cheguem do exterior.
A Cooperativa está este ano a comemorar 65 anos e, segundo o responsável, já está guardado um vinho tinto, doc, de uma categoria selecionada, para assinalar a data e "conquistar uns galardões".
Em Março do ano que vem, Albertino Nunes termina o mandato e espera que apareçam listas capazes de levar a Adega a bom porto. Se assim for, coloca um ponto final aos 12 anos de presidência que já leva.

Adega da Covilhã sem informação

O NC tentou, junto do presidente da Adega Cooperativa da Covilhã, Matos Soares, saber como se encontra a campanha das vindimas nesta instituição. Na semana passada, Matos Soares foi remetendo explicações para a passada segunda-feira, 7. Nesse dia, voltou a ser contactado, mas acabou por dizer que "não há declarações nenhumas. Se quiserem, amanhã", ou seja, no dia de fecho da edição, o que se tornou, obviamente, impossível.