Entrevista ao candidato do PS à União de freguesias da cidade.


Quais as razões da sua candidatura?

A principal razão da minha candidatura é continuar a contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, em especial na ajuda às crianças, aos idosos, carenciados e desempregados, mas também à juventude.
A educação, a acção Social, o associativismo, a requalificação do património histórico e habitacional, o comércio tradicional, e uma parceria permanente com a UBI, o Centro Hospitalar, as Conferências Vicentinas, as instituições de solidariedade social, o Banco a Alimentar e a associação humanitária dos bombeiros voluntários.

Quais as prioridades que elege?

O futuro passa pela educação e todos têm o direito de ter acesso à escola e à universidade. Connosco todas as crianças e jovens carenciados vão ter apoios na aquisição dos manuais escolares, na alimentação, no material escolar, pedagógico e nas propinas. Também queremos contribuir com a melhoria das infra-estruturas escolares. Pretendemos criar o "Projecto Alegria em Aprender" – envolvendo os professores, alunos e encarregados de educação em iniciativas inovadoras em parceria com os Agrupamentos.
Defendemos o Espaço das Idades, com uma gestão transparente, de rigor e cumprindo com a legislação em vigor, criando várias valências para todos: para os idosos, mas também para os mais novos com graus de carência comprovada. O apoio e solidariedade tem de ser para quem precisa. Pretendemos criar: " Projecto Inter-gerações" em que os jovens voluntários organizam actividades para e com os idosos; "Projecto Seniores em
Acção" que pretende recorrer às capacidades e qualificações dos aposentados e reformados para a realização de várias actividades – explicações, cuidados de saúde, acompanhamento e entreajuda entre pares; "Projecto Ajuda" com atendimento e apoio aos idosos na realização de pequenas reparações domésticas.
O associativismo é para nós um aliado na prossecução dos nossos objectivos em manter as nossas colectividades ao serviço dos seus associados e da população. As iniciativas culturais, desportivas, recreativas e sociais promovidas têm engrandecido e projectado a Covilhã. É necessário continuar a apoiar e reeditar algumas iniciativas, nomeadamente as Marchas Populares.
É urgente a requalificação do património habitacional e histórico. A actual Câmara cometeu um erro grave na politica de habitação social ao construir "blocos" nas freguesias do Teixoso, Tortosendo e Boidobra, decisão que "transferiu" milhares de pessoas que viviam há décadas em harmonia com os seus vizinhos e famílias, perdendo a ligação afectiva. O Município devia ter optado pela requalificação das habitações no Centro Histórico da cidade em parceria com os senhorios e hoje as pessoas eram mais felizes e não existiam alguns guetos.
Também é urgente a requalificação e beneficiação do património histórico, nomeadamente a nossa Judiaria, as muralhas, o património fontanário e algumas "fábricas".
Temos que ajudar os nossos comerciantes. Como referi, a política de habitação social foi um erro que contribuiu para a desertificação do centro da cidade, mas também a instalação de várias superfícies comerciais e obviamente a construção do silo auto e o estacionamento pago à superfície. É necessário promover iniciativas inovadoras para atrair os cidadãos ao "Pelourinho"
Precisamos de estar de mãos dadas com a UBI e não como faz esta Câmara que por birra afastou-se de um projecto fundamental que é a Ubimedical, pólo fundamental na investigação.
O nosso Centro Hospitalar da Cova da Beira deve ser acarinhado e apoiado, porque ao longo da sua existência tem prestado devidamente os cuidados de saúde à nossa população.
Continuar em parceria com as Conferências Vicentinas, líderes no apoio de proximidades aos mais necessitados.
A nossa Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, deve ser acarinhada por todos e não só em alturas de tragédias e na época doa fogos florestais. Recentemente o senhor presidente da Câmara mais uma vez demonstrou a sua insensibilidade ao ter reduzido o subsídio, apenas por motivos de interesse político pessoal.

Concorda com a agregação de freguesias que uniu as várias juntas da cidade ao Canhoso?

Não concordo, e a Assembleia e Junta de Freguesia de Conceição aprovaram uma moção que foi enviada às entidades competentes. Eu próprio intervim na Assembleia Municipal discordando desta decisão do Governo do PSD/CDS. Lamento a atitude do senhor presidente da Câmara, que pouco fez na defesa das freguesias do concelho

Entrevista completa na edição papel

Autor
JA

Categoria
Local › Covilhã

Palavras-Chave
Projecto / Martins / Cãmara / União / freguesias / Câmara / Centro / idosos / parceria / histórico

Entidades
Carlos Martins / Cãmara / PS / Banco a Alimentar / Agrupamentos

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