Ex-glórias apelam ao amor à camisola

2013-07-31

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Eduardo Prata, Salcedas, Tó Real e Rui Morais deram "palestra" ao plantel serrano.

Quatro ex-jogadores do Sporting da Covilhã deram ontem, num workshop realizado no Hotel Turismo, uma autêntica "palestra" aos jogadores do Sporting da Covilhã, sobre o que é sentir a camisola, a importância do emblema serrano no futebol nacional e o que os adeptos covilhanenses valorizam num jogador. Uma acção na qual o NC foi o único órgão de comunicação social presente e que pretende desenvolver na sua próxima edição, a 21 de Agosto.
Na iniciativa, que Francisco Chaló, técnico serrano, classificou de importante, os jogadores viram um pequeno filme com imagens dos momentos marcantes da vida do clube, ficando estupefactos com a assistência que os leões da Serra conseguiam em jogos disputados no Santos Pinto, contra clubes como o Porto ou Benfica.
Eduardo Prata, o mais velho dos ex-jogadores presentes, sentiu-se "comovido" com o que viu e lembrou as amizades que se estabeleciam nos plantéis onde trabalhou. "Peço-lhes que tenham grande amor à camisola e que este ano todos lutem pelo mesmo objectivo" disse.

Já João Salcedas recordou que a história "escreve-se" e que a envolvência dos adeptos com a equipa "também parte de vós".
Tó Real lembrou que o Covilhã "é um clube com muita história" e apelou aos jogadores para que "aproveitem ao máximo" o facto de estarem num clube deste dimensão. "Tive sorte em jogar cá, mas se pudesse, jogava futebol a vida toda" afirmou.
Rui Morais, o atleta que se retirou há menos tempo, disse que jogou sempre no clube que quis, o que era "especial para quem é de cá" e recordou a força dos grupos onde esteve. "Criávamos bons grupos e isso era determinante para ultrapassar as dificuldades".
Francisco Chaló apelou ao orgulho dos jogadores, lembrando o privilégio que têm em jogar num clube da Segunda Liga. "Tive vários jogadores a oferecerem-se para vir para cá. Mas foi a vocês que escolhi. Adorei ver e ouvir o que que aqui se passou. No fundo, todos falaram de ter vontade. O futebol é um combate de homens em que antes de ultrapassar o jogador com bola, temos que ultrapassá-lo como homem."
Reportagem completa na próxima edição do NC