Prisão tem novo director

2013-01-18

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Luís Couto lidera prisões de Covilhã e Guarda.

Luís Couto, natural de Famalicão da Serra, Guarda, é desde o início do ano 2013 o novo director dos estabelecimentos prisionais da Covilhã e Guarda, isto depois de durante muitos anos ter exercido o cargo de sub-director geral de reinserção social.
O novo responsável assegura que na Beira Interior não há estabelecimentos prisionais em risco de encerrarem e que ao estar à frente de duas prisões tão próximas, o objectivo é articular melhor o trabalho realizado entre as duas, já que, afirma, a da Guarda está mais vocacionada para regimes fechados e a da Covilhã já detém uma vasta experiência em regimes abertos. "A existência duma direcção comum vai permitir articular melhor o trabalho realizado nos dois estabelecimentos uma vez que na Guarda há uma maior tendência para o cumprimento de penas em regime fechado enquanto que na Covilhã há uma grande experiência ao nível do sistema aberto" afirma.
No que toca a taxas de ocupação das prisões, Luís Couto conta que neste momento, na Guarda, estão ocupados 160 dos 180 lugares existentes, enquanto na Covilhã há 98 dos 195 lugares ocupados. "Não há cadeias sobrelotadas na nossa região e eu estou convicto de que o cenário de qualquer encerramento não está sequer a ser equacionado".
No que respeita às infra-estruturas existentes, apesar de ter existido na Covilhã um projecto para a construção de uma nova prisão, o novo director diz que essa é uma hipótese que não se coloca, de momento. A prioridade é, parte do gabinete de estruturas, "melhorar as condições existentes em vários estabelecimentos. Sei que chegou a estar projectada para a Covilhã a construção dum novo estabelecimento prisional mas o assunto agora não está em cima da mesa".
Luís Couto admite que dos objectivos é a adopção de algumas medidas no sentido de promover "uma melhor reintegração social dos indivíduos que estão a cumprir pena". Ou seja, quer que os ex-reclusos possam ser melhor reintegrados na sociedade. "Ter a certeza de que vão sair em melhores condições do que as que tinham quando aqui chegaram" remata.