Pedro Farromba em entrevista

2013-09-04

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Entrevista ao candidato independente à Câmara Municipal da Covilhã.

Porque devem os covilhanenses votar em si?
Asseguro aos covilhanenses um mandato de progresso e desenvolvimento do nosso concelho. No dia seguinte à eleição, sei como conduzir os destinos da Câmara. Conheço profundamente os assuntos municipais, a estrutura organizativa e conheço muito bem o concelho. Sou um homem de acção e não de politiquices. E conheço muito bem os desafios que temos pela frente. Desafios que passam por dar melhores condições às pessoas para viverem num concelho de qualidade e trazer empresas para criar emprego. Acho que também aí já dei prova de capacidade que outros candidatos não mostraram. Tenho um percurso profissional marcado por cargos de gestão em grandes empresas do sector privado e por vários anos de experiência autárquica. Trabalho com a autarquia desde 2004 através do Parkurbis e actualmente como Vice-Presidente da Câmara. Conheço todos os dossiers da autarquia. Mas tenho ideias próprias para o futuro. O tempo que hoje vivemos, exige na Câmara um presidente que atraia investimento, que tenha consciência social, que saiba criar oportunidades e em Lisboa ou Bruxelas saiba defender os interesses do Concelho. Não dependo de partidos e a minha forma de gostar das pessoas é estar na Câmara, para agir, para fazer. Ser respeitado, não pela promessa e pelo discurso sem consequências, mas pela acção, pela iniciativa, surpreender pelas obras e não pela conversa politiqueira. As eleições autárquicas são eleições de pessoas e não de partidos.

Quais são as suas prioridades?
A Covilhã viveu nos últimos anos um grande desenvolvimento no domínio das infra-estruturas e equipamentos. Agora o tempo é de dar mais condições às pessoas para que aqui possam viver. A minha primeira prioridade é, seguramente, o emprego. Temos em desenvolvimento um importante conjunto de projectos que vão ter resultados muito em breve. Vamos procurar de forma insistente as empresas, os empresários, os contactos que nos façam chegar a quem decide, gerando-lhe a confiança necessária para que aqui venham investir. É importante perceber os empresários, falar a mesma língua que eles falam, entender as suas necessidades e as suas expectativas. Olhar para as carências sociais é também uma obrigação do município. Vou criar o Cheque-Educação, o Cheque-Saúde e o Cheque-Habitação. Ou seja, sempre que alguém tiver um percalço na vida com a educação dos filhos, ou uma situação de doença em que os recursos não abundem para o tratamento, ou a inexistência averiguada de recursos, não lhe permite pagar a renda da casa, a Câmara avançará com um apoio que poderá ir até um tempo máximo e valores a definir. É uma medida que vai colocar a Câmara na linha da frente do apoio a situações de emergência social. Quero intervir na criação de um programa cultural capaz de trazer os covilhanenses aos espectáculos mas também de cativar quem nos visita. Requalificar o Teatro Municipal, tornando-o a sala de visitas do concelho e com isto dando inicio a uma reformulação do centro histórico, com uma incubadora de indústrias criativas, mais comércio, mais serviços, mais restauração, períodos de estacionamento gratuito, incentivos fiscais a quem para lá for viver ou criar emprego, aumentar as áreas pedonais. Mas quero dizer-lhe que o mundo rural, as freguesias, terão prioridade absoluta no meu mandato.

(Entrevista completa na edição papel)