Crimes violentos aumentam nos distritos de Guarda e Castelo Branco.
Guarda e Castelo Branco foram os distritos onde aumentou mais a criminalidade grave e violenta, em 2012, respectivamente 43,8 e 32,4 por cento, revela o mais recente Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), divulgado na passada segunda-feira, 25, em Lisboa.
O documento, que compara dados de 2012 com 2011, diz que o mesmo tipo de criminalidade subiu significativamente, no ano passado, nos distritos de Leiria (18,2 por cento), Coimbra (15,7) e Portalegre (15,1). A criminalidade violenta e grave também aumentou, em 2012, no arquipélago dos Açores (9,8 por cento) e nos distritos de Santarém (3,2) e de Viseu (3,0).
Na conferência de imprensa de apresentação dos dados, o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Antero Luís, atribuiu o aumento da criminalidade no Interior à "mobilidade", à "facilidade de deslocação no País" e ao facto de a população na região ser "frágil e idosa" e, portanto, mais vulnerável ao crime.
O relatório de 2012 assinala que Lisboa (com menos 12,5 por cento), Porto (menos 0,06) e Setúbal (menos 15,8) concentram, no seu conjunto, 71 por cento da criminalidade violenta e grave, apesar da descida verificada dos indicadores. Por oposição à Guarda e a Castelo Branco, o distrito de Bragança (com menos 25,6 por cento) e o arquipélago da Madeira (menos 22,2) foram as regiões de Portugal onde caiu mais este tipo de criminalidade.
No geral, a criminalidade violenta e grave desceu, no ano passado, 7,8 por cento face a 2011.
Os dados foram apresentados no final de uma reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, realizada em Lisboa, presidida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. O RASI de 2012 só vai ser disponibilizado na íntegra, até ao final da semana, quando for entregue na Assembleia da República.
Autor
NC
Categoria
Secções
›
Actualidade
Palavras-Chave
criminalidade / distritos / violenta / Interna / Segurança / Castelo / Guarda / Branco / Anual / Lisboa
Entidades
Antero Luís / Pedro Passos Coelho / Sistema de Segurança Interna / Conselho Superior de Segurança Interna / Assembleia da República
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original
Por violência doméstica, na Beira Interior...
Vítimas não sabem que há leis que as protegem...