Teleassistência operacional na próxima semana no concelho.
Já estão instalados metade dos cem equipamentos de teleassistência distribuídos pela Câmara Municipal da Covilhã, em Dezembro de 2011, a idosos do concelho e a autarquia espera que esta semana ou na próxima todos estejam em funcionamento.
A informação foi adiantada na última sexta-feira, 1, por Paulo Rosa, vereador com o pelouro da Acção Social, que justificou os atrasos na operacionalização com alterações no processo relacionadas com a formação e com a Europa Assistance, com quem foi celebrado o contrato.
Os aparelhos foram entregues simbolicamente a alguns beneficiários numa cerimónia pública, com a indicação que iriam entrar em funcionamento no âmbito de um teste com cem pessoas, para avaliar se se justifica alargar a mais gente, mas o serviço demorou a entrar em funcionamento.
Em Setembro, questionado pelo NC, Pedro Farromba, vice-presidente da autarquia, explicava que na origem do atraso esteve uma alteração relacionada com a ligação ao centro de atendimento telefónico. "A relação passava pela PT e nós queríamos que fosse directamente com o utente", explicou. Segundo o edil, por uma questão prática, de forma a facilitar a utilização. "Estamos a falar de pessoas idosas. Quanto mais simples, melhor", sublinhava na altura.
Segundo Pedro Farromba, em Setembro, a questão já estava resolvida, os aparelhos estavam a ser distribuídos e informava que iam por esses dias começar a funcionar. "Vamos ver como as pessoas se dão com o aparelho, se tem utilidade. Lá para o início, meados do ano que vem [2013], já teremos dados suficientes para avaliar se vale a pena avançar com mais", adiantava o edil.
Ajuda à distância de um botão
O projecto resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal da Covilhã, que suportará metade dos encargos, e a Fundação Portugal Telecom.
Trata-se de um telefone com teclas de dimensão maior que o habitual e com uma campainha que basta premir em caso de aflição para a emergência ser sinalizada, falar com alguém ao telefone e a pessoa poder ser socorrida. "Muito melhor se carrega num botão do que se marca um número de telefone", dizia, na altura em que recebeu o aparelho, uma septuagenária dependente de insulina, que já necessitou de auxílio em algumas ocasiões e calculava que o dispositivo lhe daria uma maior tranquilidade.
Os cem idosos seleccionados para testarem o equipamento foram sinalizados pelas juntas de freguesia e pelos serviços sociais da Câmara Municipal da Covilhã. O principal critério, explicou Carlos Pinto, presidente da autarquia, foi o isolamento. Privilegiou-se quem mora sozinho.
Carlos Pinto acentuou que os idosos passam a ter "ao seu alcance um SOS que lhe permite pedir ajuda". Em caso de emergência basta a campainha ser tocada para o pedido de ajuda ficar registado. A chamada será atendida por um profissional de saúde que fará um diagnóstico médico da situação, accionando a ajuda mais adequada. Quando se justificar, será enviada uma ambulância. Nos casos de menor gravidade é chamado alguém da lista de contactos entregues pelo idoso para que essa pessoa saiba que é precisa na casa de quem pediu ajuda.
Os custos do programa serão suportados em partes iguais pela autarquia e Fundação Portugal Telecom. Inicialmente estava previsto no final de 2012 ser feito um balanço para perceber se se justifica alargar a mais gente, prazo que terá de ser novamente fixado.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Teleassistência / semana / concelho / Dezembro / Ajuda / funcionamento / Covilhã / Municipal / Câmara / autarquia
Entidades
Paulo Rosa / Pedro Farromba / Carlos Pinto / Acção Social / Europa Assistance
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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