Vitor Pereira quer uma Covilhã sustentável

2013-09-11

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Entrevista ao candidato do PS à Câmara.

Há alguma mudança do candidato Vítor Pereira de 2005 e 2009 para o actual?
Estou mais preparado e, atrevo-me a dizer, com mais forças do que nunca para conseguir uma vitória clara. Estou mais preparado porque acumulei experiência e saber, porque a experiência na Câmara nestes anos como vereador da oposição me permitiram uma compreensão mais aprofundada dos problemas e dossiers. Estou mais determinado ainda porque o contacto que estes anos me proporcionaram com a autarquia ainda me tornaram mais convicto da necessidade de produzir mudanças. Finalmente, estou ainda mais determinado porque é uma honra ser novamente escolhido pelo PS e por um vasto conjunto de independentes para, nestas circunstâncias, assumir as propostas e o projecto do Partido Socialista para a Câmara da Covilhã.

Por duas vezes os covilhanenses preteriram-no. Porque acha que é a melhor opção para liderar o concelho?
Em primeiro lugar, em política não contam apenas a estratégia, o tacticismo e o sentido de oportunidade. Também contam a convicção nos ideais e as propostas que apresentamos. Tenho muita honra de ter servido na oposição e de ter corrido riscos para defender as minhas ideias, as minhas propostas e as do PS. A política exige reflexão mas exige sobretudo acção. Não sou um homem que só se apresenta a desafios confortáveis e antecipadamente ganhos. Em segundo lugar, em democracia não há preteridos, porque a essência do regime democrático é de escolher vencedores mas não excluir os que não ganharam. Os covilhanenses preferiram outras estratégias e lideranças, isto é, fizeram outras opções. Devo dizer que apesar de ter havido algumas (poucas) pessoas que gostariam de me preterir, nunca me senti como tal. Sempre fui vereador de pleno direito da Câmara Municipal da Covilhã e exerci dentro da lei e dos princípios as funções que o povo me entendeu atribuir. Em terceiro lugar, uma das razões porque me candidato é para que não haja preteridos. Para que ninguém se sinta excluído da governança municipal na proporção das responsabilidades que os resultados determinarem.

Quais são as suas prioridades?
As minhas principais prioridades são assegurar o desenvolvimento sustentado da Covilhã, no plano económico, social e cultural. Para isso é fundamental concretizar as seguintes prioridades: tudo fazer para atrair investimento e gerar emprego; garantir a coesão social e geracional, combater a exclusão dos mais fracos e atingidos pela crise; inverter a perda e envelhecimento da população no concelho e fixar quadros. Quero uma Covilhã sustentável e de bem-estar social.

(Entrevista completa na edição papel)