União dos Sindicatos diz que números reais estão "camuflados" com a ocultação dos desempregados com Contratos de Emprego e Inclusão.

Na Covilhã o ano terminou com um decréscimo de quatro por cento de desempregados inscritos no Centro de Emprego em relação ao período homólogo do ano passado, congratulou-se Pedro Farromba, vice-presidente do município.

O autarca fez referência a esse dado na última reunião pública do executivo, na sexta-feira, 1, realizada em Peraboa, ao mesmo tempo que comparou os números aos de Castelo Branco, onde se verificou uma tendência contrária. Em relação ao final de 2011, houve um aumento de 85 por cento do número de pessoas inscritas no Centro de Emprego, acentuou o edil.

Luís Garra, da União dos Sindicatos de Castelo Branco, avisa que esses dados estão "camuflados" com os Contratos de Emprego e Inserção (CEI), os antigos Programas Ocupacionais (POC). "Eu não abdico de incluir essas pessoas, porque um trabalhador no CEI não deixa de ser um desempregado, com a agravante que está nessa situação e no final do contrato é posto a andar", acentua o sindicalista, que diz bastar ir à Câmara da Covilhã para ver casos desses.

O número de desempregados no concelho da Covilhã é, nota, de 4378 pessoas. "Os dados que nós temos são do IEFP. Na informação pública ocultam os CEI, mas na informação interna, fornecida aos parceiros sociais, porque a exigimos, ela é dada", salienta Luís Garra, que no entanto reconhece uma ligeira descida.

Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local › Covilhã

Palavras-Chave
Emprego / Covilhã / Farromba / Inclusão / Pedro / Centro / CEI / Branco / União / Sindicatos

Entidades
Pedro Farromba / Luís Garra / União dos Sindicatos / Contratos de Emprego e Inclusão / União dos Sindicatos de Castelo Branco

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