Na Cova da Beira, por ano, surgem 120 novos casos.
Nos últimos três anos, a Coolabora atendeu no Gabinete de Apoio à Vítima de Violência Doméstica, na Covilhã, 540 pessoas e regista 2250 atendimentos. Todos os anos a cooperativa de intervenção social acompanha em média 120 novos casos. O número, dizem os responsáveis, tem vindo a aumentar.
A esmagadora maioria das pessoas que procuram aí ajuda, 93 por cento, são mulheres e apenas sete por cento homens. Quase todas as vítimas atendidas no espaço da Coolabora são da Cova da Beira (96 por cento). Em 80 por cento dos casos, da Covilhã, mas 11 por cento é proveniente do Fundão e cinco por cento de Belmonte.
O apoio emocional e psicológico (92 por cento) é o mais prestado. É também feito o acompanhamento social (62 por cento) e facultada informação jurídica (43 por cento).
Um dos dados relevantes observado é que mais de um terço das vítimas acompanhadas (38 por cento) estava desempregada e apenas cinco por cento dessas pessoas recebia subsídio de desemprego, o que aumenta a situação de vulnerabilidade e dificulta a reorganização da vida.
Os dados foram avançados pela Coolabora na passada segunda-feira, 24, na véspera do Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher, durante um encontro que reuniu a rede de 14 parceiros que trabalha em conjunto, numa perspectiva integrada.
Mais desenvolvimentos na edição papel.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
Secções
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Actualidade
Palavras-Chave
doméstica / casos / Gabinete / Beira / Coolabora / violência / Cova / Covilhã / surgem / atendimentos
Entidades
Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher / Cova da Beira / Coolabora / Gabinete de Apoio / Covilhã
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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