Em causa terrenos no Canhoso.
O vereador Joaquim Matias quer que Rui Miguel, deputado municipal socialista, apresente a documentação que comprove que a autarquia coagiu as proprietárias de terrenos no Canhoso para que cedessem um lote em troca de um alvará, como afirmou na Assembleia Municipal de 9 de Setembro.
O vereador eleito pelo PSD lembra que esse alvará foi assinado por si, em representação do município, e que a intervenção de Rui Miguel pôs em causa a sua honorabilidade, por isso aconselhou-se juridicamente e entregou um requerimento ao presidente do município, a solicitar que seja apresentada a data e o nome da pessoa ou pessoas que coagiram, até porque o socialista disse ter ficado "provado" esse "exercício coercivo".
Na última sexta-feira, em declarações ao NC, Rui Miguel disse desconhecer o requerimento, acrescentou que o analisará se lhe chegar e frisa que não se dirigiu a Joaquim Matias. "É claro que não me referi ao professor Joaquim Matias, mas à Câmara da Covilhã. O que disse estou consciente do que disse. Penso que foi efectivamente assim que aconteceu, independentemente das pessoas da Câmara que estiveram a tratar desse assunto", comentou. Segundo o deputado municipal do PS, essa coação está provada "numa decisão do tribunal de uma acção paralela ao processo principal". "Há despachos sobre isso", acrescenta.
(Notícia completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Canhoso / Rui / Miguel / Matias / terrenos / Joaquim / Setembro / Assembleia / disse / municipal
Entidades
Joaquim Matias / Rui Miguel / Matias / PSD / NC
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