São cerca de 15 alunos. Mudaram do Colmeal para Belmonte, porque a escola da sua terra, fechou. Dizem que a nova casa é "bué fixe", mas lamentam o encerramento da antiga.

Entram, envergonhados, a conta-gotas, pela mão dos pais. Aos poucos, vão-se soltando das amarras. "Mãe, posso ir para ali brincar" perguntam. A resposta positiva é como uma chave para a entrada num novo mundo. Em menos de cinco minutos, já se juntaram uns aos outros, já correm e jogam à bola no recreio da nova escola. Foi assim o primeiro contacto dos cerca de 15 alunos da escola primária do Colmeal da Torre com o seu novo estabelecimento escolar, o Centro Educativo de Belmonte. A nova "casa" que os acolhe a partir desta semana, depois do fecho da sua antiga escola, onde ainda existe a esperança de reabertura com o provimento que o Tribunal Administrativo deu a uma providência cautelar interposta pela Câmara de Belmonte.
Na passada quarta-feira, a poucos dias da reabertura oficial do ano escolar (foi na segunda-feira para todos os alunos dos diversos níveis de ensino), o director do Agrupamento de Escolas Pedro Álvares Cabral, David Canelo, abriu as portas do Centro Educativo a pais e novos alunos que transitam da escola do Colmeal. No dia seguinte, o mesmo com os que chegam do Carvalhal Formoso, que também fecha portas. No total, 28 novos meninos. No caso dos do Colmeal, a reacção à nova realidade não poderia ter sido melhor. "A escola é bué fixe" diz Diogo, aluno que depois de fazer os três primeiros anos de escola na terra onde os pais nasceram, vai para a quarta classe para Belmonte.

(Reportagem completa na edição papel)

Autor
João Alves

Categoria
Secções › Centrais

Palavras-Chave
escola / Belmonte / Colmeal / alunos / Centro / Educativo / pais / cerca / fixe / Entram

Entidades
Entram / Pedro Álvares Cabral / David Canelo / Diogo / Centro Educativo

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