Nem todos os reclusos do Estabelecimento Prisional da Covilhã estão numa cela. Há 35 em regime aberto, 13 deles na Quinta de São Miguel.
Não fosse a discreta placa azul no caminho de acesso, passaria por uma quinta como outra qualquer. Aqui não há grades a confinar o espaço. Não se ouve a campainha ou o som metálico das portas a trancar à hora certa. Não há muros altos encimados por pontiagudos e dissuasores pedaços de vidro. As barreiras são invisíveis e os reclusos a quem é dado o benefício de passarem para o regime aberto já deram garantias de que podem cumprir a pena com um pouco mais de liberdade.
Actualmente estão na Quinta de São Miguel, na Covilhã, propriedade do Ministério da Justiça, 13 presos a viver apenas com essas barreiras mentais. Sabem que não podem sair dos limites da propriedade, de cerca de quatro hectares, mas podem circular livremente por toda a área e a rotina em nada se assemelha à dos reclusos do regime comum do Estabelecimento Prisional Regional da Covilhã, onde o controlo é muito mais apertado e há regras e horários rígidos para tudo. Neste espaço dedicado às actividades agropecuárias, sem obstáculos físicos que os impeçam de se evadir, é a responsabilidade assumida que os faz não desiludir quem depositou confiança neles.
(Reportagem completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Covilhã / Estabelecimento / Prisional / Miguel / reclusos / cela / regime / aberto / liberdade / espaço
Entidades
Estabelecimento Prisional da Covilhã / Quinta de São Miguel / Covilhã / Ministério da Justiça / Estabelecimento Prisional Regional da Covilhã
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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