Em Cortes do Meio, maõs dos instrumentistas servem para erguer sede.
Foi com o empenho dos músicos e amigos da colectividade, num trabalho de equipa, que a Filarmónica Recreativa Cortense conseguiu mais de mil e 700 votos no Orçamento Participativo da Covilhã, garantindo-lhes os 67 mil 500 euros necessários para concluir a 3ª fase de construção da Sede. Um projecto com mais de uma década que está prestes a ser concretizado. "Havendo luz verde da Câmara da Covilhã, começávamos já amanhã", garante Alexandre Barata, presidente da direcção. A 1ª fase da obra, iniciada em 2004, contemplava a estrutura completa do edifício e o acabamento do 1º piso, num total de 100 mil euros, comparticipados em 60 por cento pela ADERES. Os 40 mil euros de comparticipação própria foram conseguidos com recurso ao crédito. "Houve alturas em que tivemos muitas dificuldades em pagar a prestação. Chegámos a meter dinheiro do nosso bolso, mas nunca falhámos", refere o responsável. Ao fim de 5 anos a dívida estava paga e com a ajuda do munícipio da Covilhã, que atribuiu cerca de 50 mil euros (faseados), foi possível avançar para a conclusão do 2º piso, com a criação da Sala de Ensaios onde funciona também a Escola de Música frequentada por 5 crianças. A 3ª fase tem já verbas garantidas e a Filarmónica espera que em breve se possa iniciar. Com a conclusão das obras será possível criar "um mini conservatório" na freguesia de Cortes do Meio, descreve o presidente da direcção.
(Reportagem completa na edição papel)
Autor
Susana Proença
Palavras-Chave
Sede / Covilhã / empenho / músicos / Recreativa / Cortense / Orçamento / Participativo / euros / fase
Entidades
Alexandre Barata / Filarmónica Recreativa Cortense / Escola de Música / Filarmónica / Cortes do Meio
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Intervenção quase pronta...
Obras decorrem a bom ritmo...