Autarca covilhanense afirma que período eleitoral levou falsas promessas.
Os proprietários de construções no Bairro Penhasol "foram enganados" durante o processo conduzido pela Câmara Municipal da Covilhã, que em vez do protocolo anunciado lhes apresentou "uma declaração unilateral" da autarquia, sem efeitos práticos, disse na última sexta-feira, 6, no final da sessão camarária, o actual presidente do município, Vítor Pereira.
"Esses nossos concidadãos já entenderam que foram enganados. Falavam-lhes num protocolo. Eu nunca vi nenhum protocolo em que houvesse só uma parte a subscrevê-lo. Nesse protocolo tinham de atravessar a assinatura um representante do Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) e um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)", sublinhou o edil, a propósito do processo com vista à legalização das construções.
Vítor Pereira afirma ter-se tratado de "um logro eleitoral". "Aliás, isto acontecia sempre em vésperas de eleições, com uns foguetes, umas febras, uma sardinhas e era um protocolo que não o era, era uma declaração unilateral da câmara a dizer que se podia fazer isto e aquilo e não se fazia nada", censura o sucessor do social-democrata Carlos Pinto à frente do município.
As edificações, inclusive as que foram remodeladas, "continuam ilegais" e, embora saliente estar-se à procura de uma solução, que terá de passar pela concordância do ICNF e da CCDR, Vítor Pereira não antecipa prazos para a resolução do problema, que "depende da revisão do Plano Director Municipal". O caminho poderá passar por uma cedência.
(Artigo completo na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
enganados / Penhasol / Covilhã / Pereira / Casas / Penhas / Autarca / Bairro / Vítor / protocolo
Entidades
Vítor Pereira / Carlos Pinto / ICNF / Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional / CCDR
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