Vítor Pereira considera que processo do silo-auto está complicado.
O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, está a ver "muito difícil" alcançar um acordo com a ParqC, que explora o silo-auto do Pelourinho, no que toca ao processo judicial existente entre as duas partes, que se prende com o contrato de exploração e concessão da estrutura.
A Somague, que construiu o silo, e depois cedeu a exploração à Bragaparques, pediu uma indemnização de cerca de 12 milhões pelo facto do silo não ser rentável e, alegadamente, alguns lugares à superfície terem sido prometidos para serem também pagos, com as receitas a entrarem nos cofres da empresa, o que terá acabado por não se concretizar. Na terça-feira, Rui Vieira de Sá, presidente da Somague, revelou ao NC que a empresa já vendeu a sua parte a um grupo de Lisboa, a EMPARK, pelo que, nesta altura, já nada terá a ver com o assunto.
Confrontado pelo NC, Vítor Pereira ressalva que "uma coisa é a construção, a outra é a propriedade. A Somague não é dona da ParqC, nem do silo. Temos um litígio com vários anos, que está na fase final. Foi constituído tribunal arbitral, e caso não haja entendimento, que estou a ver muito difícil, esse tribunal tomará uma decisão" afirma o autarca. Que revela que se não se chegar a acordo, "é proferido uma acórdão, que pode condenar a Câmara a pagar, mas ao mesmo tempo ficará proprietária do silo" frisa.
Segundo Vítor Pereira, o anterior executivo "colocou a fasquia muito alta. Em Setembro de 2013, o meu antecessor levou proposta para celebrar com a ParqC, que envolvia um valor de 13 milhões de euros. Foi criada expectativa na outra parte. A fasquia está aí. É difícil negociar um valor inferior. Temos tido múltiplas conversas com a Parqc, mas não está fácil chegar a acordo" garante.
Autor
João Alves
Palavras-Chave
Vítor / Pereira / processo / silo-auto / Somague / Covilhã / Pelourinho / ParqC / silo / difícil
Entidades
Vítor Pereira / Rui Vieira de Sá / ParqC / Bragaparques / NC
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