São conceitos diferentes, têm uma imagem cuidada e destacam-se nas ruas onde a maioria dos estabelecimentos comerciais fechou. São lojas e ateliers dinamizados por jovens criadores empenhados em contrariar a desertificação desta zona da cidade e em criar novas dinâmicas.
O Centro Histórico da Covilhã há vários anos que foi perdendo movimento. A população deslocou-se, a que ficou envelheceu, as lojas foram fechando até restarem poucas portas abertas. Mas no último ano abriram espaços que andam em sentido contrário. Ideias diferentes, conceitos novos ou pouco vistos por estas bandas, apostas diferenciadas dinamizadas por quem vê as ruas vazias de gente, vazias de vida, mas com uma alma que querem resgatar.
O edifício da Câmara Municipal, dizem, é uma barreira física que importa levar as pessoas a transpor. Lá atrás, o bulício de outrora nas ruas estreitas e reticulares deu lugar a uma pacatez desconcertante, que incomoda quem lá faz vida. Foi nestas artérias que ao longo do último ano nasceram espaços que ressuscitaram antigas lojas. Carregados de um passado em simbiose com traços de modernidade, com o futuro que têm em construção.
Destacam-se pelo cuidado com a imagem, pela decoração com um cunho muito próprio, por terem ao leme rostos jovens, a contrastar com a provecta idade dos poucos vizinhos nas imediações.
Mas aqui não há fronteiras. Pelo contrário. A intenção é criar pontes entre gerações. Promover iniciativas que envolvam a comunidade e ajudem a quebrar a rotina e o isolamento.
Reportagem completa na edição impressa do NC.
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Centro / Histórico / lojas / Espaços / ruas / fechou / corrente / cuidada / estabelecimentos / comerciais
Entidades
NC / edifício da Câmara Municipal / Centro Histórico
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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