Segurança Social diz que coima não foi por causa dos dois utentes.
A multa de 10 mil euros aplicada ao Centro de Solidariedade Social de São Jorge da Beira, por ter, numa ala sem licença alguns utentes, deverá ser perdoada e passar apenas a admoestação. "Foi essa a garantia deixada pelo responsável da Segurança Social de Castelo Branco. Em princípio, está resolvido. Mas não volto a infringir a lei. Mesmo que seja para ajudar. Nos outros países, quem o faz, recebe medalhas. Aqui, coimas" frisa, com indignação, o presidente da instituição, Augusto Batista.
Na comunicação social fez grande eco os casos de João Ramos e Alberto Albino, de 70 e 69 anos, respectivamente, que viviam em casas degradadas e foram ali acolhidos.
Melo Bernardo, director regional da Segurança Social, diz que não foi por causa das duas pessoas que viviam em condições degradantes e que foram ali acolhidas que o Centro de Solidariedade Social de São Jorge da Beira foi admoestado. "Aquilo que se passou em São Jorge da Beira é uma questão muito grave. De um conjunto de inverdades, fizeram-se verdades que não são verdades", disse o responsável na passada quinta-feira, 3, à margem da inauguração das instalações da APPACDM.
(Notícias completas na edição em papel)
Autor
João Alves/Ana Ribeiro Rodrigues
Palavras-Chave
Social / Segurança / admoestação / Multa / utentes / Jorge / Beira / Solidariedade / Centro / lar
Entidades
Segurança Social / Augusto Batista / João Ramos / Alberto Albino / Melo Bernardo
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