Presidente da Câmara da Covilhã sublinha que a antiguidade do documento judaico ainda não está confirmada.

O presidente da Câmara da Covilhã diz que vai cumprir a determinação do Supremo Tribunal de Justiça e entregar a Torá a José Manuel Correia, o empresário que há dois anos comprou o documento judaico ao empreiteiro que afirma tê-lo encontrado durante a demolição de uma casa, nas imediações da Igreja de São Francisco.

"Logo que o senhor José Correia pretenda, ela está ao seu dispor", frisou, na última sexta-feira, 9, após a reunião privada do executivo, Vítor Pereira. Ao que o NC apurou, os dez dias para a entrega da Torá já expiraram e estará em curso uma acção de execução.

O autarca manifesta o interesse do município em negociar com o proprietário, mas só depois de confirmada a antiguidade do documento, que ainda não foi possível apurar. A aquisição não está descartada, embora isso seja "uma conversa posterior com o senhor José Manuel Correia, com o auxílio de outras instâncias a vários níveis, a nível científico, a nível financeiro".

A prioridade, vinca Vítor Pereira, é assegurar a preservação do documento e continuar o seu estudo, a sua análise mais aprofundada, e só "de seguida" surge a preocupação com a propriedade. "A questão de quem é que fica com o quê, por quanto e onde, é uma questão secundária", enfatiza o edil.

(Notícia completa na edição papel)

Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Local › Covilhã

Palavras-Chave
Câmara / Covilhã / Presidente / José / Correia / Torá / judaico / Francisco / Supremo / Tribunal

Entidades
José Manuel Correia / José Correia / Vítor Pereira / NC / Presidente da Câmara da Covilhã

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