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Vidas entre os tecidos

2018-12-12

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As lojas de venda de fazenda a retalho fazem parte do imaginário da Covilhã. São um património do passado, mas voltaram a ter procura.

Contava apenas 14 primaveras quando deixou a escola e foi trabalhar duas semanas à experiência na Pinto Oliva. Acabou por ficar 26 anos na conhecida loja de venda de tecidos a retalho, até fechar. Na era do pronto-a-vestir, a azáfama não é a de outros tempos, mas Rui Martins, hoje com 45 anos, decidiu arriscar num negócio próprio e trabalhar naquilo que gosta.

Há quatro anos, com a ajuda das medidas de incentivo à criação do próprio emprego, começou "do zero". Comprou mobiliário, fazendas, arrendou um espaço num local não tão central como gostava e tem mostrado que estar ao balcão a vender peças ao metro é um cenário que faz parte do imaginário da cidade, mas é também uma visão de futuro.

Há sempre quem goste de fugir à norma, de primar pela diferença, de vestir à medida. Ou quem não encaixe nas medidas mais vulgares e procure nestas lojas os tecidos para fazer as peças que nas lojas não se ajustam aos corpos arredados do padrão.

(Reportagem completa na edição papel)



Autor
Ana Ribeiro Rodrigues

Categoria
Secções Centrais

Palavras-Chave
Covilhã / tecidos / lojas / venda / Vidas / retalho / imaginário / Oliva / Contava / Pinto

Entidades
Pinto Oliva / Rui Martins / Covilhã

Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
→ Ver Original

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