Grupo australiano vai fazer prospecção de lítio e outros minerais numa área de 462 quilómetros quadrados que abrangem os municípios da Covilhã, Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova.
Uma empresa australiana recebeu autorização do Governo para fazer, durante cinco anos, prospecção de lítio numa área que corresponde a "quase metade" do território do concelho da Covilhã e se alarga aos municípios do Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova, numa extensão de 462 quilómetros quadrados. O aviso foi publicado a 10 de Abril em Diário da República e a informação foi adiantada por Luís Morais, presidente da União de Freguesias do Barco e Coutada, na Assembleia Municipal realizada no último dia do mês.
O autarca manifestou desde logo o seu descontentamento. A discussão pública decorre até 25 de Maio e Luís Morais adiantou a intenção de contestar a decisão que abrange a Serra da Argemela. Esta operação, que surpreendeu o presidente de junta, não implica a realização de estudos de impacto ambiental para ter início, frisa.
Em causa está a atribuição de "direitos de prospecção e pesquisa de depósitos minerais de ouro, prata, chumbo, zinco, cobre, lítio, tungsténio, estanho e outros depósitos minerais ferrosos e minerais metálicos associados" numa área que abrange 222 quilómetros quadrados no concelho da Covilhã, mais as zonas incluídas no Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova, um território delimitado a que o grupo australiano Fortescue Metals Group Exploration Pty Ltd denominou "Volta".
"No nosso caso, estamos a falar de uma área quase equivalente a metade do nosso território. Temos 550 quilómetros quadrados e eles querem fazer estudo em 222", pormenoriza Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã.
(Notícia completa na edição papel)
Autor
Ana Ribeiro Rodrigues
Categoria
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Palavras-Chave
Penamacor / Covilhã / Fundão / municípios / Governo / quilómetros / lítio / minerais / quadrados / Luís
Entidades
Luís Morais / Vítor Pereira / 10 de Abril em Diário da República / União de Freguesias do Barco / Fortescue Metals Group Exploration Pty Ltd
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