Na Argemela, teme-se pelo futuro ambiental.
O Grupo Pela Preservação da Serra da Argemela (GPSA) receia que um segundo pedido de exploração mineira daquela Serra não tenha em conta factores ambientais.
O GPSA diz ter sido surpreendido por um segundo pedido, a título experimental, submetido pela mesma empresa (PANN – Consultores de Geociências, Lda.) à Direcção Geral de Energia e Geologia, em Novembro último, para uma área inferior, que não está sujeita a estudo de impacte ambiental. E mostra-se preocupado pelo facto de "tanto no primeiro como o segundo pedido pretendem realizar explorações a céu aberto".
Segundo o Grupo, este segundo pedido é feito para exploração de minerais de lítio, estanho, volfrâmio, entre outros, numa área de 7,8 hectares, que se inscreve no perímetro da área definida no primeiro pedido, e por um período de cinco anos.
O GPSA recorda que o primeiro pedido de exploração feito pela PANN, em Fevereiro de 2017, aguarda a conclusão do estudo de impacte ambiental. E garante que tudo fará para que nenhum dos pedidos avance por representarem "um atentado contra as populações dos concelhos da Covilhã e Fundão, contra o rio Zêzere, contra a estrutura arqueológica do castro da Argemela (em vias de classificação), contra todas as valências da Serra da Argemela e da região nas quais o impacto negativo é constantemente sonegado."
Autor
NC
Categoria
Local
Palavras-Chave
pedido / GPSA / Argemela / mineira / Preservação / Serra / exploração / ambiental / PANN / teme-se
Entidades
Serra / GPSA / Direcção Geral de Energia / Grupo / Argemela
Artigo Preservado pelo Arquivo.pt
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