António Fidalgo promete falar "até que a voz me doa".

O presidente do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, acredita que são as universidades e politécnicos, no Interior, que ajudam a fixar população, pelo que elogia a UBI pelo papel que tem desempenhado neste campo. "Se há algo que orgulha é a sua capacidade para fixar jovens e trazer população" frisa o líder do Aliança, que na passada quinta-feira, 28 de Fevereiro, participou no polo Ernest Cruz na apresentação do livro "Quo Vadis Europa- A encruzilhada europeia", da autoria de Bruno Costa, docente da UBI e terceiro candidato do partido na lista às eleições europeias.

Depois de ouvir António Fidalgo, reitor da UBI, queixar-se de novo do subfinanciamento a que a instituição é sujeita, Santa Lopes não quis dar a sua opinião sobre o assunto, mas lamentou "os apertos" que a UBI sofre, pois "há muito mérito no trabalho que fazem", em especial "no combate à desertificação".

António Fidalgo prometeu "falar até que a voz me doa", reclamando de novo pelas fracas verbas do Orçamento de Estado para a universidade covilhanense. "Animicamente, a UBI está bem. Orçamentalmente, estamos mal. No orçamento aprovado em Conselho Geral, há um défice de quase 10 por cento. Não se justifica que a UBI tenham um financiamento por aluno inferior a Porto e Lisboa. É uma perfeita iniquidade" lamenta Fidalgo, que ironiza com a proximidade da Covilhã a Espanha. "Se calhar é por causa da história do burro espanhol" frisa, lembrando que a instituição tem menos três milhões que em 2005 para pagar a funcionários. "Aumentámos alunos, mas recebemos menos. E agora pagamos a Segurança Social. Podem dizer que sou chato por falar de novo nisto, mas a justiça está do nosso lado" afirma.

Autor
João Alves

Categoria
Local

Palavras-Chave
UBI / Fidalgo / Aliança / Pedro / Interior / António / Santana / Lopes / população / partido

Entidades
António Fidalgo / Pedro Santana Lopes / Ernest Cruz / Bruno Costa / Santa Lopes

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